Diário do Nordeste
Rio de Janeiro. A atriz Rogéria, de 74 anos, faleceu na noite de ontem, no Rio. A informação foi confirmada por familiares da artista. Ela se internou no Hospital Unimed Barra, na zona oeste do Rio, com um caso de infecção urinária, mas teve uma complicação após uma crise convulsiva.
Rogéria fez parte da primeira geração de artistas travestis do Brasil que se formou na década de 1970, ao lado de nomes como Jane Di Castro, Camille K, Eloína e Brigitte de Búzios.
O grupo testemunhou o auge de uma Cinelândia repleta de cinemas e teatros. O filme "Divinas Divas", lançado em junho passado, acompanha o reencontro das artistas que revolucionaram o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época.
Nascido Astolfo Barroso Pinto, o mais ilustre filho de Cantagalo, cidade do Interior do Rio, já mostrava ser um menino diferente desde pequeno. Na adolescência, consciente de sua orientação sexual, bem recebida, inclusive, pela família, Astolfo virou Rogéria e, aos 19 anos, trabalhava como maquiador, embelezando as estrelas da música, teatro e da extinta TV Rio.
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