Diário do Nordeste.
Sob o risco de ser impedido pela Lei da Ficha Limpa de disputar a eleição presidencial em 2018, o ex-presidente Lula se manifestou, ontem, pela primeira vez, sobre outros nomes do PT com chance de substituí-lo no pleito caso seja condenado em segunda instância, decisão esperada para sair em menos de um ano.
O ex-presidente fez referência a "governadores em três Estados importantes" filiados ao partido, ou seja, Camilo Santana, do Ceará, Rui Costa, da Bahia, e Fernando Pimentel, de Minas Gerais. O PT também tem como chefes de unidades federativas Tião Viana, do Acre, e Wellington Dias, Piauí.
"Um governador de um Estado importante tem cacife para ser candidato", avaliou o ex-presidente. "Acontece que uma liderança política você não cria todo dia", disse. Ele também considerou o nome do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad como uma das possibilidades do PT.
"O Haddad pode ser uma personalidade importante se ele se dispuser a percorrer o Brasil. Já falei para o Haddad: você tem que botar o pé na estrada, falar da educação, falar do que você fez na educação", disse Lula. Haddad foi ministro da Educação durante seu governo.
Na semana passada, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo juiz federal Sergio Moro. Lula, porém, disse que, agora, tem "obsessão de voltar" à Presidência para "provar que é possível recuperar esse país".
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