Desde maio, o ex-presidente da Câmara passou a colocar no papel as histórias que quer contar aos procuradores. ( Arquivo ) |
Diário do Nordeste
Complicou de vez. A defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha avisou à Procuradoria Geral da República (PGR) que ele, enfim, vai delatar. Os advogados saíram da reunião com os procuradores dizendo que agora começarão a colher as informações que o ex-deputado tem para entregar, de acordo com a coluna Radar, da revista Veja, deste sábado (1).
No último dia 23 de junho, o jornal Folha de S.Paulo já havia publicado que o político - preso em Curitiba há quase nove meses, está desde maio último escrevendo à mão na cela os anexos de uma proposta de delação que negocia no âmbito da Lava-Jato.
Cunha escreve histórias, a mão, que negocia contar à Lava-Jato
O ex-presidente da Câmara passou a colocar no papel as histórias que quer contar aos procuradores. Em junho, o advogado Délio Lins e Silva, recém contratado por Cunha, teve um encontro com um assessor de confiança do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em Brasília. Forneceu uma amostra do que o ex-deputado pode revelar.
Delação de alvos com foro privilegiado sobre esquema de corrupção usando FGTS
Entre as histórias que Cunha promete revelar um suposto esquema de cobrança de propina relacionada à liberação de verba do Fundo de Investimento do FGTS. Se ele, de fato, delatar alvos com foro privilegiado, as negociações serão todas feitas com procuradores de Brasília e Cunha poderá ser transferido para o presídio da Papuda, no Distrito Federal.
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