sábado, 8 de julho de 2017

ADOÇANTE : Uso não deve ser um hábito diário



Diário do Nordeste
Quando falamos em substituir o açúcar na dieta é quase imediato associar o pensamento ao uso de adoçantes. Os produtos fazem parte de um grupo denominado pelo Ministério da Saúde como "alimentos para fins específicos", destinados a atender às necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas. Ou seja, mesmo quando se utiliza um adoçante, é necessária uma alimentação equilibrada para um controle metabólico adequado.
"É importante dosar no uso de adoçante, pois seu excesso é maléfico para a saúde do intestino. O uso não deve ser diário nem em grande quantidade", adverte a professora da Uece, nutricionista Nara de Andrade Parente.

> Como adoçar

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Os naturais (compostos de plantas isoladas) são sempre a melhor opção, enquanto os artificiais (compostos químicos desenvolvidos em laboratório) em geral devem ser evitados (ver quadro ao lado).

"A falta de informação faz com que estes produtos sejam consumidos sem a devida orientação; e isso pode fazer mal. O consumo de alguns adoçantes já foi relacionado, em estudos científicos, à ocorrência de cânceres, mudanças na microbiota intestinal e tolerância à glicose, aumento de apetite e até ao ganho de peso", descreve Nathalia Lobo.

"Se o uso do adoçante é pontual, para se evitar o excesso de açúcar, ou no caso dos diabéticos, pode ser usado", recomenda Nara de Andrade. Para as pessoas com patologias específicas, somente a indicação de uma dieta adequada, com acompanhamento profissional, poderá ajudar na escolha dos melhores alimentos.

Assim como todo produto, é preciso ficar atento aos rótulos. A orientação é consumir sob indicação de nutricionista ou médico. Alerta para os que contêm fenilalanina (para os adoçantes que tiverem aspartame na composição).

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