O publicitário Elsinho Mouco, marqueteiro oficial do presidente Michel Temer desde 2002, afirma que foi pago pelo empresário Joesley Batista para "derrubar" a ex-presidente Dilma Rousseff. Antes, segundo a delação de Joesley, o marqueteiro havia recebido R$ 3 milhões em propina da JBS durante a campanha presidencial. As informações são do Estado de S.Paulo.
Ainda conforme a delação do empresário, os R$ 3 milhões teriam sido entregues na campanha de 2010. No ano passado, outros R$ 300 mil, em espécie, teriam sido entregues a pedido de Temer. Segundo Elsinho informou ao Estado de S.Paulo, ele teria sido, na ocasião, contratado para "eleger" José Batista Júnior, irmão de Joesley, governador de Goiás, e para "derrubar" a então presidente Dilma Rousseff.
Uma das conversas entre o empresário e o marqueteiro teria sido em maio de 2016, quando Joesley disse: "Vamos derrubar essa mulher". O empresário se ofereceu para bancar um serviço de monitoramento nas mídias sociais que serviria para blindar Temer e apontar caminhos para a estratégia do PMDB.
É de autoria de Elsinho o pronunciamento no qual o presidente Michel Temer afirmou que não renunciaria, além de ter criado o slogan "Bora, Temer", para fazer frente à campanha "Fora, Temer". De acordo com O Estado, Elsinho é o principal conselheiro de comunicação de Temer.
Redação O POVO Online
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