quinta-feira, 11 de maio de 2017

PP do Ceará sofre intervenção e Adail volta a ser presidente do partido

O Partido Progressista(PP) no Ceará vive mais um capitulo de uma novela que envolve o comando da legenda no estado, e desta vez a Comissão Executiva do Diretório Nacional do Partido  em reunião realizada nesta quarta-feira(10), decidiu por sua ampla maioria, pela intervenção e nomeou o Deputado Federal Adail Carneiro como presidente da Comissão Executiva Provisória do PP no estado, sob a alegativa de um descumprimento do Estatuto do Partido pelo Diretório Estadual. O anúncio foi feito pelo próprio Adail Carneiro, em sua conta oficial na rede social Facebook. 
Entenda
Em convenção partidária realizada no dia 28 de abril, a direção estadual do Partido Progressista (PP) escolheu o secretário da Regional VI da Prefeitura de Fortaleza, Antônio José, como novo presidente da legenda pelos próximos dois anos, enquanto o deputado federal Macedo passou a ser o vice. 

"Só quem não compareceu foi o Adail Carneiro, porque ele continua insistindo com essa ideia. Nunca conversou e nunca teve diálogo com os filiados do PP. Ele quer tomar o comando do partido pela nacional, em uma medida totalmente ditatorial, sem ouvir ninguém do partido", apontou naquele dia, Antônio José, filho do deputado estadual, Zezinho Albuquerque(PDT) presidente da Assembleia Legislativa, de quem  Adail foi aliado, mas, já faz algum tempo que os dois não falam a mesma língua, e com essa nova intervenção e provável que o clima esquente novamente.

Além dos presidentes de diretórios, alguns membros das comissões provisórias e os cinco deputados estaduais estiveram presentes, além dos federais e de Padre Zé Linhares, ex-deputado federal e, eleito, presidente de honra da sigla no Estado.

A direção estadual do PP, eleita na convenção, teve o deputado federal Macedo, como vice-presidente; e Paulo Henrique Lustosa, como secretário-geral. Na segunda vice-presidência ficou Eugênio Rabelo e o terceiro vice é Etevaldo Nogueira.

Macedo, por sua vez, destacou que a ordem da executiva nacional é "pisar no acelerador" e fazer o partido crescer nas bases regionais. O deputado na época disse que não estava preocupado com qualquer tentativa de Adail Carneiro tomar a sigla para si, e afirmou que a tendência era que o conflito interno fosse amenizado. 

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