terça-feira, 9 de maio de 2017

Missa de sétimo dia reúne familiares e amigos de Belchior

A última homenagem ao cantor começou com apresentações musicais do trio composto por Rebeca Câmara, Germano Alencar e Lia Veras ( Foto: Helene Santos )
Amigos, familiares e admiradores de Belchior se reuniram, na noite desta segunda-feira (8), para missa de sétimo dia em prol da alma do músico, que teve sua morte confirmada no último dia 30. A celebração, que começou pontualmente às 19h, foi realizada na Paróquia Cristo Rei, próximo ao Colégio Militar. 

A última homenagem ao cantor começou com apresentações musicais do trio composto por Rebeca Câmara, Germano Alencar e Lia Veras, que trouxeram, ao longo da cerimônia, músicas para acompanhar a celebração eucarística. Durante a missa, flores brancas foram depositadas em um vaso, em homenagem ao cantor e compositor cearense, que foi um dos mais importantes ícones da MPB. Belchior faleceu, aos 70 anos, no último dia 29, na cidade de Santa Cruz, no Rio Grande do Sul.

Nascido em 26 de outubro de 1946, em Sobral, o músico deu os primeiros passos de sua carreira artística ainda nos anos 1960, mas foi em 1971, após abandonar o curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e se mudar para o Rio de Janeiro, que decidiu investir definitivamente na música.

O sobralense integrou uma leva de músicos cearenses que começaram a ganhar projeção nacional no início da década de 1970,  chamada de "Pessoal do Ceará". O grupo também inclui Ednardo, Rodger, Teti, e Fagner, com quem Belchior escreveu a clácissa canção "Mucuripe". 

O primeiro álbum de Belchior veio em 1974, Intitulado "Belchior", mas não chegou a alçar o artista ao sucesso.  Dois anos depois, veio o album "Alucinação" (1976), que completou 40 anos no ano passado e é considerado a obra-prima do cantor cearense e um dos mais importantes discos da história da MPB.

"Alucinação" reúne canções como "Apenas um rapaz latino-americano", "A Palo Seco", "Fotografia 3x4", "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida". Essas duas últimas composições também foram imortalizadas na voz de Elis Regina, que decidiu incluí-las no LP "Falso Brilhante" (1976), dando grande projeção nacional a Belchior.

Diário do Nordeste

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