quinta-feira, 4 de maio de 2017

Comando do PT será dividido na Capital

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Diário do Nordeste
A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu, ontem, que a legenda terá dois presidentes em Fortaleza. O vereador Acrísio Sena presidirá a sigla durante o primeiro ano de mandato, enquanto o ex-vereador Deodato Ramalho liderará o PT da Capital durante a metade final do mandato. De acordo com nota divulgada pela Executiva, a decisão homologou acordo realizado entre os candidatos. Segundo a direção estadual do PT, a data da posse de Acrísio será definida nos próximos dias, já que o calendário de posses tem início no próximo dia 15 de maio, com duração de 30 dias.
No texto, a Executiva Nacional afirma que a deliberação ocorreu por compreensão da “unificação de todas as forças políticas como diretrizes estratégicas para o processo de organização e fortalecimento do PT nesta capital”. A decisão foi tomada após polêmica que estendia-se desde a eleição municipal, que ocorreu em 9 de abril. 

Acrísio alegava que havia superado Deodato na disputa por três votos de diferença, conquistando 1.509 votos contra 1.506 de seu ex-colega de bancada municipal. O adversário, por sua vez, sustentava que irregularidades haviam ocorrido durante a disputa, com militantes filiados a outros partidos interferindo na votação. A pedido de Deodato, a comissão eleitoral chegou a anular três urnas, alegando a ausência de atas eleitorais. Entretanto, Acrísio conseguiu que todos os votos fossem contabilizados por decisão da Executiva estadual. 

Acrísio e Deodato têm posturas opostas em relação ao governo municipal. Deodato é defensor da manutenção do partido na oposição ao prefeito Roberto Cláudio (PDT). De acordo com ele, o partido recebeu votos de oposição na última disputa municipal e assim deve agir. Acrísio, por outro lado, apoia o diálogo, afirmando que uma aproximação seria importante para a construção de um palanque forte para Lula e Camilo Santana em 2018. Ele prega que o partido seja “independente” e “saia do isolamento”, mas afirma que está disposto a dialogar e construir “uma nova síntese”.

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