O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) sofreu um desmaio na madrugada da quinta-feira (27). Ele foi atendido na Clínica Daher e posteriormente transferido ao Hospital Santa Lúcia, ambos em Brasília.
Inicialmente pensou-se tratar de Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas exames não diagnosticaram isso. Conforme a assessoria do presidente do Senado, foi confirmada uma isquemia cerebral. Ela causada por uma redução do fluxo sanguíneo ao cérebro, ou partes dele, devido a obstrução arterial ou hiperfusão sistemática. Veja boletim médico abaixo:
Na noite desta quarta-feira (27), Eunício Oliveira participou normalmente das atividades do Senador comemorando, inclusive, a aprovação do Projeto de Lei do Senado 85/2017, que altera a definição dos crimes de abuso de autoridade, e da Proposta de Emenda à Constituição 10/2017, que extingue o foro privilegiado — votada em primeiro turno. Para o presidente, esta quarta "marcará a história do Senado Federal e do Brasil".
"Por meio do diálogo, do exercício da política, da boa política, missão para a qual o povo nos colocou aqui, esta Casa hoje tomou duas importantíssimas decisões. Acabamos com o injustificável privilégio do foro por prerrogativa de função, atendendo ao clamor popular que nos reclamava isso há anos. Ao mesmo tempo, regulamos o combate ao abuso de autoridade, uma excrescência que afeta o cidadão diariamente, da “carteirada” na fila do cinema à prisão injusta; dos maus-tratos na delegacia ao vazamento criminoso de informações sigilosas", declarou.
Eunício explicou que o foro privilegiado não acabou apenas para 600 parlamentares e ministros, mas para todas as 35 mil pessoas que também tinham direito a essa prerrogativa, do vereador ao membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"Não foram decisões apressadas, tomadas a toque de caixa. Foram textos discutidos e rediscutidos, com diversas versões publicadas e debatidas neste Plenário e na Comissão de Constituição e Justiça", garantiu o presidente.
O PLS do abuso de autoridade vai agora para análise da Câmara dos Deputados. Já a PEC do foro privilegiado segue na pauta do Plenário para passar por três sessões de discussão antes da votação em segundo turno.
Diário do Nordeste
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