Mapa da seca mostra evolução da crise no Nordeste (Foto: Reprodução) |
As chuvas de pré-estação no Ceará, que ocorrerem no mês de fevereiro, geraram um "alívio discreto" na seca na região Noroeste do estado, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), como base em dados do Monitor de Secas do Nordeste (MSNE). No entanto, na região do Baixo Jaguaribe, a crise hídrica se agravou ainda mais neste ano. Nas demais região, a situação segue estável.
Segundo a Funceme, a melhora observada na região Noroeste aconteceu devido a uma melhor distribuição espacial da chuva nessa região. Houve registro de chuvas de média e fraca intensidade em 11 dias de janeiro no noroeste cearense
Ainda conforme o órgão, as chuvas causaram impacto mais eficiente para reverter o quadro da seca do que o que foi registrado no Cariri, por exemplo, onde houve quatro dias não consecutivos de chuvas de média e alta intensidade, intercalados com períodos sem precipitações.
Pior seca desde 1910
O Ceará enfrenta há quase seis anos a pior seca já registrada no estado desde 1910. Entre 1910 e 2016 somente em duas ocasiões o Ceará teve cinco anos consecutivos de seca: de 1979 a 1983 e de 2012 a 2016. Esse levantamento foi realizado pelo meteorologista David Ferran, da Funceme.
O Ceará dispõe de somente 6,4% de água disponível nos 153 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Há um ano, no dia 18 de janeiro de 2016, os reservatórios estavam com 12,8% da capacidade total.
Do G1 CE
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