quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Fortaleza registra 252 casos de febre chikungunya; uma pessoa morreu

  Mosquito Aedes aegypti, transmissor de zika, dengue, chikungunya e febre amarela, é analisado em laboratório de Cali, na Colômbia  (Foto: Reuters/Jaime Saldarriaga)
Foram confirmados 252 casos da febre chikungunya e 442 da dengue, doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti (Foto: Reuters/Jaime Saldarriaga/Arquivo G1)
A Secretaria da Saúde de Fortaleza (SMS) confirmou 252 casos de febre chikungunya neste ano, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (22) pela pasta. Uma pessoa morreu em decorrência da doença.
Outras 198 pessoas com suspeita da doença estão sendo investigadas, e 37 casos já foram descartados. Conforme a SMS, os números dos primeiros meses de 2017 superaram os do ano passado. Em igual período de 2016, a capital registrou 130 casos.
Os primeiros casos da febre de chikungunya confirmados em Fortaleza ocorreram no ano de 2014. No período de 2014 a 2017 foram confirmados 18.096 casos de febre de chikungunya, sendo 17.629 (97,4%) em Fortaleza e 467 (2,6%) de outros municípios. Em todo o ano passado, foram 19 mortes na capital devido à patologia, além de 4 mortes que estão sendo investigadas sob suspeita da febre.

Dengue
Já a dengue, foi registrada, neste ano, em 442 pessoas em Fortaleza. Foram 436 casos confirmados por critério clínico e 6 por laboratório. Outros 1.545 casos estão em investigação. Não houve mortes em decorrência da doença neste ano.
Em 2016, foram 9 óbitos confirmados. A idade dos pacientes que evoluíram para óbito variou de 27 a 75 anos.
Reunião na Assembleia
Devido ao índice de febre chikungunya, a Assembleia Legislativa do Estado Ceará sediará nesta quinta-feira (23) uma reunião da Frente Parlamentar de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A comissão foi instituída em março do ano passado com o objetivo discutir medidas para a combater vetor de transmissão das doenças dengue, zika e chikungunya.
Para o presidente da comissão, deputado Carlos Matos, o aumento de casos de chikungunya era algo que estava prenunciado. "A preocupação com a chikungunya é que é um arbovírus muito mais agressivo e pode gerar um colapso na rede hospitalar do Estado", afirmou.

Do G1 CE

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