Fortaleza amanheceu nublada nesta quarta-feira. ( FOTO: José Leomar ) |
As chuvas dos meses de fevereiro, março e abril deste ano poderão ser melhores do que as de 2016. É o que aponta o prognóstico divulgado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) na manhã desta quarta-feira (18).
Conforme a Funceme, a análise meteorológica aponta 40% de probabilidade para a categoria em torno da média – que é de 510,1 milímetros para os 3 meses -, 30% para a categoria abaixo da média e 30% para acima da média. No ano passado, o resultado das análises apontou para maior probabilidade de ano seco no Ceará, quando indicou 64% de probabilidade de o trimestre fevereiro-março-abril ser seco, 27% de chance de ser normal e 9% chuvoso.
Cenário ainda é preocupante
Apesar da esperança de um ano melhor, o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco José Coelho Teixeira, afirma a situação não é confortável, sobretudo, porque não deve haver recarga suficiente dos reservatórios do Ceará, para compensar a longa estiagem que atinge o Estado.
Melhor prognóstico dos últimos anos
O primeiro prognóstico de 2017 é mais animador do que os cinco últimos, quando as previsões maiores apontaram para chuvas abaixo da média histórica. Neste ano, nas áreas com possibilidades mais expressivas, como regiões litorâneas ou serranas, existe a chance de ocorrerem eventos extremos de chuva.
O último ano com chuvas na média histórica ou acima dela foi em 2011, quando o volume acumulado entre fevereiro e abril foi 523 milímetros. De lá para cá, de 2012 a 2016, o volume observado foi de 283,9mm; 272,1mm; 375,1mm; 381mm; e 279,9mm, respectivamente.
Workshop
A previsão foi elaborada durante o XIX Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semiárido Nordestino, realizado nos dias 16 e 17 de janeiro de 2017, na sede da Funceme.
Participam do Workshop pesquisadores da Funceme, de agências meteorológicas de outros estados do Nordeste, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) e de agências internacionais, além da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Universidade Federal do Ceará (UFC).
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