
Esses alunos serão avisados por SMS a partir da noite desta terça-feira (1º) sobre o adiamento da prova. Para esse público, o exame será realizado nos dias 3 e 4 de dezembro. Além do SMS, a informação também será enviada para o e-mail do participante. Também será possível se informar pelo aplicativo Enem 2016 e pelo 0800 616161.
Para os demais inscritos — ou seja, 97,78% dos 8.627.195 participantes –, o exame será realizado normalmente no próximo fim de semana, nos dias 5 e 6 de novembro.
“Em decorrência das invasões, lamentamos profundamente a ansiedade que esses 191.494 jovens ainda manterão, esperando para realizar a prova”, disse a presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Maria Inês Fini.
A presidente do Inep esclareceu que não é possível substituir os locais de prova. “Não se trata de trocar A por B. A aplicação do Enem exige um trabalho de logística do espaço físico muito grande para atender alunos inscritos que têm necessidades especiais, lactantes. Se desenha a aplicação de uma maneira dependendo da necessidade dos alunos. Vamos fazer uma nova pesquisa e ver quais serão os novos locais para esses alunos”, explicou.
Segundo ela, os novos locais de provas para esse público ainda estão sendo definidos. O Inep estima um prejuízo de R$ 90 por participante relocado. “Lamentavelmente o próprio governo federal vai arcar com esses custos”, disse.
Fini afirma que os resultados serão divulgados no dia 19 de janeiro e que os alunos que fizerem as provas nos dias 3 e 4 de dezembro não serão prejudicados.
“Os benefícios que os resultados do Enem trazem para o aluno, como a inscrição no Sisu, Prouni e Fies estão assegurados. Vamos analisar essas provas a tempo para que eles integrem as listas e possam ser incluídos nos programas”, disse.
As ocupações
Fini disse ainda que não há nenhum movimento de responsabilização por parte do MEC e do Inep contra as ocupações. “Não há nenhum movimento que busca atribuir a este ou aquele estudante ou a este ou aquele partido político o custo dessa ação que vai ser empreendida [a nova prova]”.
Ainda sobre as ocupações, Fini afirmou que todos os canais de comunicação do ministério foram abertos para que a medida provisória que propõe a reforma do ensino médio seja discutida.
“Há mais de 600 emendas sendo discutidas neste momento no Senado Federal. Essa grande discussão é a resposta do governo a esses movimentos. Não só os secretários executivos, mas o próprio ministro tem participado de vários fóruns com alunos, gestores, professores, movimentos sociais, para que haja essa escuta estruturada acerca das reivindicações que estão sendo feitas”, afirma.
Fonte: UOL
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