Começou em todo o Brasil a segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa e, no Ceará, a campanha, que acontece até o dia 30 de novembro, é executada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), responsável pelo Programa, com o com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Ematerce, Secretarias de Agricultura municipais e sindicatos rurais.
A expectativa do gerente de Auditoria de Propriedades Rurais, da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará, Joaquim Sampaio, é que sejam vacinados acima de 95% de bovinos e 85% de propriedades, do total do rebanho de 2.520 mil animais.
O presidente da Adagri, Augusto Junior, destaca a importância da participação de todos os produtores nessa Campanha, garantindo a sanidade do rebanho cearense e a manutenção do status internacional de Zona de Livre de Febre Aftosa com vacinação. Augusto ressaltou que a Adafri vem intensificando suas ações de sensibilização junto aos produtores no sentido de avançar nos índices de vacinação “que já são muito satisfatórios, como o da última campanha, quando fechamos com 92,6% de bovinos imunizados em 85 mil propriedades.
Joaquim Sampaio fez um alerta aos criadores para que estejam atentos aos aspectos práticos da imunização. O pecuarista precisa, por exemplo, pegar a nota fiscal da vacina com o fornecedor do produto e apresentá-la ao serviço veterinário oficial do município junto com a relação dos animais imunizados para declarar a vacinação. Além disso, ele deve ter cuidado com o transporte e armazenamento da vacina, procurando mantê-la sempre na temperatura de 2º a 8ºC para não perder a eficácia.
Outros cuidados são com a aplicação da dose correta do produto (5 ml) na lateral do pescoço do animal, usando seringas e agulhas limpas e não danificadas ou tortas. O produtor deve ficar atento aos prazos da vacinação e sua declaração no serviço veterinário oficial, porque o descumprimento impedirá a emissão de Guia de Trânsito Animal e pode gerar multas.
Zona de Livre
O rebanho no Estado conta com 2,5 milhões de bovinos e, em agosto de 2013, o Ceará recebeu o reconhecimento nacional de área livre de febre aftosa com vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2014. Esse status permite ao Ceará negociar carne bovina e derivados com unidades federativas e com outros países.
Com Adagri
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