segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Morre o jornalista Neno Cavalcante

Neno atuava no Diário do Nordeste desde a fundação do jornal e assinava a coluna "É" no Caderno 3 ( Foto: Patrícia Araujo )
Faleceu na tarde deste domingo (14), em seu apartamento na Praia de Iracema, aos 61 anos o jornalista e colunista do Diário do Nordeste, Neno Cavalcante. A informação foi confirmada por familiares. A causa da morte do cearense, que deixou duas filhas, ainda não foi divulgada. O velório será realizado nesta segunda (15), na Funerária Ethernus (Rua Padre Valdevino, 1688 - Aldeota). O horário só será divulgado após liberação do corpo, que será cremado.

No meio jornalístico, o cearense José Nairton Quezado Cavalcante tornou-se conhecido como Neno Cavalcante. Protagonista de um jornalismo opinativo, que unia humor e ironia, Neno atuava no Diário do Nordeste desde a fundação do jornal. Era titular da Coluna "É" no Caderno 3, do Diário do Nordeste. 

Com 39 anos de jornalismo, Neno se definia como "um jornalista com dedicação exclusiva e em regime de tempo integral, sempre norteado pela ética do cidadão". Durante sua trajetória profissional também trabalhou na TV Diário, onde apresentava o programa "Teveneno". O colunista também fazia comentários diários na TV DN -WebTV do Diário do Nordeste. 


Amigos e companheiros de profissão lamentam perda  

O jornalista e amigo Luís Sergio Santos ressaltou as características de Neno. “Ele era uma pessoa muito leve, muito bem-humorado, muito crítico. Uma das coisas que mais me fascinava era a velocidade dos comentários dele, daquela ironia saudável, uma pessoa de muitos amigos, uma figura espetacular”, lembrou.

"Eu conheço o Neno há 30 anos, ele sempre foi um pessoa muito leal e seguidor do princípio do bom jornalismo, princípio que é muito importante para quem segue a profissão”, complementou o jornalista Newton Almeida. 

Anderson Sandes, contemporâneo de profissão e amigo de longa data do colunista, destacou que ele interpretava a notícia de uma forma singular. “Um jornalista humanista, um jornalista ético, um jornalista que sempre lutava pelas melhores bandeiras desse País”, completou.

Editor do Caderno 3, do Diário do Nordeste, Dellano Rios, reforçou a personalidade de Neno, de grande humor, com um “pensamento afiado”. “Foi um grande prazer ter convivido com ele, ter editado um caderno que ele fez parte. Neno vai deixar muita falta, como pessoa, como jornalista e como colunista, vai deixar um espaço insubstituível”, lamentou. 

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