Imagem de Laurinha com olhos abertos repercute nas redes sociais

A família postou uma foto da criança com os olhos abertos em uma conta pessoal, no Instagram ( Foto: Reprodução/ Instagram )

A campanha Acorda, Laurinha ganhou força nas redes sociais desde esta sexta-feira (3), quando um familiar postou uma imagem da bebê de 2 anos e 4 meses com os olhos abertos. Após a publicação da foto de Laurinha, aqueles que acompanham a corrente de bem começaram a divulgar que a bebê havia acordado do coma. No entanto, de acordo com os familiares de Laura, o coma já foi superado há alguns meses. 

Para a família, o fato de Laurinha ter aberto os olhos não é novidade. "Tava todo mundo pensando que ela vivia dormindo e de repente acordou do nada. Mas não é assim que acontece, ela tem paralisia cerebral e é um processo de anos. Ela já evoluiu muito desde que nasceu. Já abre os olhos, e às vezes chora, mas não respira sozinha e não interage", contou Thaís Praciano, prima de Laurinha.

Segundo Thaís, de acordo com o que foi repassado pelos médicos, Laurinha acordou do coma, no entanto, o real sentido da palavra acordar, trazida na campanha, significa, para os parentes próximos, que ela acorde para a vida. 

"Dá para perceber quando ela está com raiva de alguma coisa, por exemplo, quando ela faz tratamento com o fonoaudiólogo e com a fisioterapeuta, o que acontece todos os dias, para sair do respirador. Ela tem um caminho longo para percorrer. Então, a campanha é para que ela melhore. Os médicos fazem tudo que pode, mas a família espera mais milagres de Deus. Foi um mal entendido", explicou Thaís.

Descaso

O grupo "Acorda Laurinha" conta, hoje, com, aproximadamente, 120 mil participantes que dedicam orações em prol da melhora da bebê. Laurinha nasceu no dia 6 de fevereiro de 2014, numa operação de salvamento, já que a mãe faleceu no hospital após sofrer choque anafilático. 

Desde maio de 2014, a família de Laura Praciano Cruz iniciou um processo contra a equipe médica e o hospital, onde aconteceu o parto. Conforme Thaís, a família alega mal atendimento, o que resultou na morte de Paula Praciano, mãe da pequena.