“O deputado Juruna era famoso por andar sempre com um gravador no Congresso nos anos 80. Pois desde que vieram à tona as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, de conversas com a cúpula do PMDB seu apelido no partido virou esse: Juruna.
A diferença é que, agora, os caciques são os que estão do outro lado do gravador.
Por enquanto, vieram à tona conversas com Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney.
Consta que estão em poder da Procuradoria-Geral da União outros áudios com pessoas próximas à cúpula do PMDB do Senado, como o deputado Anibal Gomes, elo fundamental para atingir Renan.
Por mais que tenha se safado de dizer algo mais comprometedor na gravação de Machado, Renan dificilmente escapará quando forem revelados os depoimentos do ex-aliado aos procuradores.
Afinal, se a delação foi homologada sem reparos pelo ministro Teori Zavascki, não poderia ter como sujeito oculto justamente o responsável por manter o Juruna peemedebista por 11 anos à frente da cobiçada Transpetro.”
(Coluna Radar, da Veja Online)
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