Piero Macchi, foi pioneiro na indústria italiana. Fundou em 1957, nos Alpes na Itália, a Enoplastic |
Um empresário italiano inovou até na hora da morte. Piero Macchi, dono de indústria voltada a produção de rolhas e rótulos para garrafas de vinho, exigiu que no seu testamento R$ 6,6 milhões fossem destinados aos funcionários de sua fábrica.
Piero, que faleceu em junho de 2015, aos 87 anos, beneficiou 250 trabalhadores. Cada um recebeu um cheque com valor variando de acordo com o tempo de trabalho. Os mais novos na empresa ficaram com R$ 8.800,00 e os mais antigos, com R$ 44.000,00.
Mesmo com filhos, ele fez questão de deixar parte de seu patrimônio para aqueles que considerava parte de sua família.
"Esse gesto pode ter mudado a vida de algumas pessoas, o que era justamente o objetivo da ação", disse Giovanna Macchi. Ela, que é filha de Piero, contou ao "Corriere della Sera" que a intenção do pai era fazer a diferença para aqueles que o ajudaram.
Pioneiro na indústria italiana, ele fundou em 1957, em Bodio Lomnago (nos Alpes na Itália) a Enoplastic. Suas ideias inovadoras fizeram a empresa se tornar uma potência.
"Ele não queria apenas capital para investimento. Ele queria pessoas que garantissem a continuidade de sua companhia", disse um sócio sobre como a visão empresarial de Macchi transcendia o pensamento no lucro.
Redação O POVO Online
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