Onze municípios cearenses tiveram notificações de microcefalia até 28 de novembro. A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em boletim epidemiológico. Foram 25 casos, sendo confirmado um óbito. As investigações sobre a incidência da doença estão sendo realizadas pelas secretarias e pelo Ministério da Saúde (MS).
Fortaleza lidera o número de notificações, com 12 casos em investigação. A Capital é seguida por Barbalha, que apresentou quatro casos, e pelos municípios de Itapajé, Tejuçuoca, Banabuiú, Limoeiro do Norte, Morrinhos, Mauriti, Crato, Missão Velha e Horizonte, com um caso notificado em cada. Segundo dados publicados pelo MS, também foram registrados óbitos no Piauí e no Rio Grande do Norte. Um total de sete recém-nascido já faleceram no País, em provável decorrência da doença.
O MS divulgou dois informes epidemiológicos sobre a microcefalia. Exames feitos em um bebê cearense confirmaram uma relação da doença com o Zika Vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O Zika foi identificado no País em maio, no Nordeste, após a ocorrência de uma “doença misteriosa” cujo principal sintoma eram manchas vermelhas no corpo e coceira. Até então, a doença era considerada uma infecção mais branda e menos prolongada que a dengue, doença também transmitida pelo Aedes aegypti.
A análise inicial indica que o risco para a gestante está associado aos primeiros três meses de gravidez. Para as grávidas é recomendada a utilização de repelentes tópicos liberados, repelentes ambientais e realização de consultas de pré-natal.
Redação O POVO Online
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