De acordo com a avaliação do ministro das Comunicações, André Figueiredo (PDT), o PMDB, ao se posicionar contra a presidente Dilma Rousseff (PT), está fazendo “uma espécie de traição”, porque o partido pertence a base do Governo Federal e nele tem o vice-presidente da República que é Michel Temer.
“Eu considero isso uma espécie de traição, porque a presidente Dilma, e sempre presenciei isso, sempre deu muita abertura para o vice-presidente da República”, ressalta.
Ao lado de Dilma
André Figueiredo observou que em quase todos os partidos há crítica contra o PT, mas mesmo assim, muitos estão se mantendo ao lado da presidente.
Rompimento
Conforme pondera, a carta que Michel Temer encaminhou para presidente Dilma, foi “sem qualquer sentido” e sinalizou uma espécie de rompimento do PMDB ao Governo Federal. “A leitura que se faz agora dessa carta, e de parte do afastamento do partido do Governo, é que Michel Temer pensa em assumir o Governo”, opinou.
Impeachment
Ao analisar as manifestações do último domingo, em que os manifestantes pediam o impeachment da presidente Dilma, Figueiredo pontuou serem “bem mais fracas”, do que era esperado. “Isso, porque é chegado o momento do povo brasileiro ter a maturidade suficiente para saber avaliar o que está acontecendo e não ir na onda da oposição, que ao todo custo quer o impeachment”, disse.
Críticas
O ministro ponderou ainda que ser oposição é legítimo, mas para defender os interesses do País e não das pessoas. “O próprio PDT já fez sérias críticas a política econômica brasileira, mesmo estando no Governo. Por outro lado, disse que golpear um governo legitimamente eleito, como faz a oposição, é um atentado contra a democracia, e isso poderá levar o Brasil a tempos de muitas dificuldades”, finalizou.
Com informações do OE
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