A partir de janeiro de 2016, os serviços de unidades de saúde adotam as alterações aprovadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para o calendário básico de vacinação. Com isso, a vacinação de rotina introduz novos esquemas vacinais e algumas mudanças, como a extensão universal da vacina contra a hepatite B para todas as faixas etárias e a redução de doses para as vacinas HPV, que passa a ser de duas doses (dose inicial e outra dose seis meses depois), não sendo mais necessária a terceira dose, cinco anos depois da primeira dose, além da vacina pneumocócica 10 valente que também passa a ser de duas doses (aos 2 meses e aos 4 meses, com um reforço aos 12 meses).
Veja as mudanças no calendário:
Vacina hepatite B: a partir de janeiro para todas as idades.
- Vacina poliomielite: substituição da terceira dose da vacina oral pela vacina inativada.
- Vacina pneumocócica 10 valente: novo esquema básico de duas doses (aos 2 meses e 4 meses) e reforço, preferencialmente aos 12 meses, podendo ser até os 4 anos de idade.
- Vacina hepatite A: alteração da faixa etária para a vacinação, dos 12 meses para os 15 meses de idade.
- Vacina papiloma vírus humano (HPV): mudança do esquema vacinal para duas doses (0 e 6 meses), não sendo necessária a administração da terceira dose.
- Vacina meningocócica C (conjugada): administrar o primeiro reforço (R1) preferencialmente aos 12 meses (podendo ser feito até 4 anos).
Rubéola
Atualmente, três vacinas são ofertadas pelo SUS contra a rubéola: a dupla viral (sarampo e rubéola), tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). As vacinas tríplice viral (introdução gradativa desde 1992) e tetra viral (introduzida em 2013) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis durante todo o ano nas 36 mil salas de vacinação.
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