quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Lúcia Veríssimo assume namoro com produtora de TV e critica preconceito: “O País está afundando na ignorância”

Lúcia Veríssimo com a companheira, Tay Saad
Lúcia Veríssimo com a companheira, Tay Saad Foto: Instagram
Aos 56 anos, Lúcia Veríssimo está mais reservada sobre sua vida amorosa, mas não menos apaixonada e firme em suas posturas. Namorando a produtora de TV paulista Tay Saad, de 30 anos, a atriz, que sempre se posicionou sobre temas polêmicos, afirma que esperava encontrar um mundo com menos preconceito e mais amor.
“Eu achava que eu ia chegar aos dias de hoje, com a idade que eu tenho, e viver num mundo menos careta. Mas tem muita hipocrisia, sabe? É um retrocesso absurdo que a gente está vendo. Isso é assustador. Tem muita hipocrisia e retrocesso. O país está afundado na ignorância”, desabafa ela, que tem usado seu perfil no Facebook para militar a favor, entre outras causas, da bandeira LGBT.
“A minha postura sempre foi a mesma a minha vida inteira. Desde que eu comecei a dar entrevista, em 1980, eu luto contra o preconceito. E me espanto em saber que as pessoas têm preconceitos com absolutamente tudo. As pessoas têm preconceitos com absolutamente tudo. Ninguém fala nada. Cada um deve procurar a sua felicidade e parar de se importar com a vida alheia Eu sou feliz”.

Lúcia também se posicionou contra a proibição da veiculação do comercial de O Boticário, que inovou em sua campanha do Dia dos Namorados, trazendo casais formados por dois homens e duas mulheres. A atriz também ficou bastante irritada com a polêmica votação no site da câmera dos deputados sobre a formação da família.
“Nós estamos num terreno extremamente perigoso no Brasil. E se a gente não abrir os olhos agora, vamos se arrepender muito lá frente. Essa perseguição está tomando uma proporção que a gente está perdendo completamente o controle sobre isso. Tudo deveria ser revista e colocado cada um no seu lugar. É um retrocesso absurdo que a gente está vendo. Isso é assustador. Tem muita hipocrisia e retrocesso. Outro dia uma menina fez um comentário no meu Facebook dizendo que família era homem e mulher, e eu respondi: ‘minha filha, com esse tipo de mentalidade, você reduz muito a chance de ser feliz na vida’”.

extra.globo.com

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