Com intensa agenda de reuniões para os próximos dias, o grupo político
do ex-governador Cid Gomes (Pros) definirá seu futuro partidário até a
próxima segunda-feira. Segundo o deputado Ivo Gomes (Pros), irmão de
Cid, a reunião do Pros cearense marcada para a data já deve ter
“informes objetivos” do assunto. O grupo estuda hoje permanecer no Pros
ou migrar unido para o PDT. “O que eu sabia era isso, que essa reunião
teria informes mais objetivos (...) foram colocados esses dois cenários:
ficar no Pros ou sair dele rumo ao PDT. Eles (líderes do Pros) ficaram
de conversar com os dois partidos durante o mês, dizendo que no dia 17
(segunda) dariam retorno”, disse Ivo ontem ao O POVO.
A permanência no atual partido, no entanto, estaria condicionada à
criação de Diretório do Pros no Estado. “Isso é questão não só do Ceará,
é no Brasil inteiro. Hoje se você quiser filiar alguém em um distrito,
em Coité por exemplo, tem que mandar ficha para Brasília. Isso causa
instabilidade grande para quem vai concorrer. ”, diz Ivo. Segundo o
deputado Sérgio Aguiar (Pros), os irmãos Cid e Ciro Gomes terão uma
série de reuniões com Pros e PDT, no fim de semana, em Brasília. O
resultado dos encontros deve ser comunicado ao grupo político na reunião
da segunda-feira.
Candidatura de Férrer
Na Assembleia Legislativa, a expectativa sobre o destino de cidistas vem agitando bastidores. Com a maioria dos deputados apostando na mudança para o PDT por conta de ambições presidenciais do grupo, a maior dúvida seria sobre o futuro de Heitor Férrer (PDT). Crítico de Cid e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Heitor acabaria isolado no partido e teria “ceifada” perspectiva de disputar sucessão de Roberto Cláudio (Pros).
Nos últimos meses, Férrer tem sido cortejado em convites por várias siglas da oposição para disputar em 2016. O pedetista, no entanto, ainda não admite abertamente abandonar sua legenda. Sérgio Aguiar destaca ainda que, atualmente, o PDT não possui nomes de “projeção nacional”, o que poderia ser revertido com a filiação de Cid e Ciro no partido. Questionado sobre pretensões do grupo em disputar a Presidência, Ivo disse que ainda “é cedo” para debater o assunto.
Sobre o futuro de Heitor Férrer no PDT em uma eventual migração, o caçula dos irmãos Ferreira Gomes apenas deu de ombros.
Saiba mais
Em entrevistas recentes, Cid tem afirmado que sua possível saída do Pros seria pela falta de diretórios permanentes do partido. Especulações, no entanto, apontam que mudança para o PDT faz parte de estratégia para Ciro voltar a disputa pela Presidência.
Caso saia para o PDT, este será o sétimo partido do primogênito da família. Ele já passou pelo PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e Pros. Na AL, deputados avaliam que migração do grupo pode gerar “onda de convites” para outras mudanças partidárias.
Candidatura de Férrer
Na Assembleia Legislativa, a expectativa sobre o destino de cidistas vem agitando bastidores. Com a maioria dos deputados apostando na mudança para o PDT por conta de ambições presidenciais do grupo, a maior dúvida seria sobre o futuro de Heitor Férrer (PDT). Crítico de Cid e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Heitor acabaria isolado no partido e teria “ceifada” perspectiva de disputar sucessão de Roberto Cláudio (Pros).
Nos últimos meses, Férrer tem sido cortejado em convites por várias siglas da oposição para disputar em 2016. O pedetista, no entanto, ainda não admite abertamente abandonar sua legenda. Sérgio Aguiar destaca ainda que, atualmente, o PDT não possui nomes de “projeção nacional”, o que poderia ser revertido com a filiação de Cid e Ciro no partido. Questionado sobre pretensões do grupo em disputar a Presidência, Ivo disse que ainda “é cedo” para debater o assunto.
Sobre o futuro de Heitor Férrer no PDT em uma eventual migração, o caçula dos irmãos Ferreira Gomes apenas deu de ombros.
Saiba mais
Em entrevistas recentes, Cid tem afirmado que sua possível saída do Pros seria pela falta de diretórios permanentes do partido. Especulações, no entanto, apontam que mudança para o PDT faz parte de estratégia para Ciro voltar a disputa pela Presidência.
Caso saia para o PDT, este será o sétimo partido do primogênito da família. Ele já passou pelo PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e Pros. Na AL, deputados avaliam que migração do grupo pode gerar “onda de convites” para outras mudanças partidárias.
Carlos Mazza
carlosmazza@opovo.com.br
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