De acordo com as autoridades europeias o risco para a saúde não é enorme, mas existe |
Consumir excessivamente café durante o dia, pode trazer consequências sérias para a saúde, é o que afirma a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).
De acordo com a entidade, o consumo de mais de 400 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a quatro cafés expressos ou uma mistura de cafés, refrigerantes e energéticos pode ser nocivo à saúde. O caso fica ainda mais grave quando se trata de mulheres grávidas e adolescentes.
Com a intenção de evitar possíveis problemas de saúde, a EFSA recomenda À União Européia (UE) o estabelecimento limite para a dose diária de ingestão de cafeína, de todas as fontes de alimentos.
Acima do recomendado, o consumo passa a ser considerado um risco, em particular em termos de problemas cardiovasculares. Para um adulto, por exemplo, a dose diária sem risco é de 400 mg por dia. Um café expresso oscila entre 70 mg e 100 mg.
Já para as gestantes, no entanto, a taxa de consumo diminui. Com o intuito de evitar efeitos colaterais na gravidez, indica-se que as mulheres nesta situação façam a ingestão de apenas 20 mg por dia.
Os adolescentes estão particularmente expostos com o consumo de bebidas energéticas e refrigerantes com cafeína em sua fórmula. Por isso, o indicado é que eles façam a ingestão de apenas 3mg por quilo de índice de massa corporal.
"O risco para a saúde não é enorme, mas existe. A principal mensagem é que os consumidores devem levar em consideração as diferentes fontes de cafeína, além do café", comentou o porta-voz.
"Esta é a primeira vez que avaliamos na UE os riscos vinculados à cafeína, incluindo todas as fontes de alimentos", afirma a EFSA em um comunicado.
Em sete dos 13 países analisados pela EFSA, uma parte da população adulta consome mais que a dose de 400 mg.
A Dinamarca está em primeiro lugar, com uma taxa de 33% dos adultos que abusam da cafeína, seguida por Holanda (17,6%), Alemanha (14,6%), Finlândia (13,4%), Bélgica (10,4%), Suécia (9%) e França (5,8%).
Redação O POVO Online com informações da AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário