Para a ex-candidata à presidência da República Luciana Genro, o desafio do Psol é elaborar uma resposta à crise política e capitalizar o descontentamento do povo com o governo federal |
Cinquenta e um segundos. Esse era o tempo de Luciana Krebs Genro na propaganda televisiva durante as eleições presidenciais de 2014. Com menos de um minuto de exposição gratuita, a candidata fazia um pout-pourri das propostas do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) nas áreas de mobilidade, saúde, economia, política e meio ambiente. Ao final da corrida eleitoral, a candidata obteve 1,6 milhão de votos. Ficou atrás de Dilma, Aécio e Marina. Mas na frente de Levy Fidelix, Eduardo Jorge e Pastor Everaldo.
Para 2016, quando pretende disputar a prefeitura de Porto Alegre, a advogada de 44 anos não deve encontrar cenário mais favorável. Agora, com um agravante: a crise política e econômica que atinge em cheio o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual Luciana foi expulsa em 2003 por rejeitar a reforma da previdência, pode resultar em descrédito, chamuscando toda a esquerda. Nascido de uma dissidência da legenda do ABC Paulista, o ainda nanico Psol tem pela frente um duplo desafio. Primeiro, desviar-se dos estilhaços que vão assoreando a credibilidade dos partidos no Brasil. Segundo, capitalizar a insatisfação popular contra o governo.
Na entrevista a seguir, Luciana bate forte no PT, esboça um plano para o País sair da crise e, ao falar do filho, o ex-jogador de futebol Fernando Genro, puxa a orelha do Ferroviário, clube pelo qual passou. De acordo com a ex-candidata à presidência, o time cearense não pagou parte do salário de Genro, que “desistiu do futebol diante das dificuldades desta profissão”. Hoje, Fernando é estudante de Direito e filiado do Psol.
O POVO - O Partido dos Trabalhadores atravessa hoje talvez um dos seus momentos mais difíceis desde que foi fundado, na década de 1980. Isso afeta o campo da esquerda no País, incluindo o Partido Socialismo e Liberdade (Psol)?
Luciana Genro - Não sei se o mensalão não foi o momento mais difícil. Pela primeira vez, ali, foi revelado o fato de que o PT participava de forma tão intensa de negociatas e corrupção. Talvez agora seja pior porque naquele momento eles podiam alegar que era tudo mentira, que era perseguição e podiam erguer o braço na hora da prisão. Agora, com esse novo episódio (a operação Lava Jato), tudo caiu por terra, e o PT se desmoralizou completamente. Não tem mais chance de o PT recuperar a credibilidade diante da população e muito menos de ser uma representação genuína da esquerda.
A meu ver, já não era, mas, aos olhos de muitos, ainda era. Mesmo aqueles que são apegados afetivamente ao PT já sabem que o partido morreu. Não que não possa ter votos ou eleger parlamentares ou governadores, mas já é um partido igual aos outros, e isso é muito ruim para todos nós que fazemos política e queremos construir uma alternativa de esquerda. O PT foi o partido que popularizou a esquerda no Brasil. Eu fui do PT dos meus 14 anos até 2003. Isso faz com que o PT tenha essa simbologia, nasceu das lutas populares, lutou contra a corrupção do Collor. A sua degeneração acaba afetando todos os que sonham em construir uma política diferente. Há muita gente desiludida indo pra casa. Por isso, aposto muito na juventude, que não se sente frustrada porque já conheceu esse PT degenerado, então nunca se identificou de forma tão intensa. Não é casual que boa parte do meu eleitorado vem da juventude. O grande desafio que a gente tem é mostrar que o PT se degenerou não porque era um partido de esquerda e não porque todos os partidos se degeneram. Muita gente pergunta isso: quem garante que vocês não vão fazer a mesma coisa? O PT se degenerou porque chegou ao poder numa circunstância política que ele próprio ajudou a construir, de alianças com segmentos conservadores e oligárquicos, como o (José) Sarney e o Henrique Meirelles (presidente do Banco Central de 2003 a 2011), representante de um setor estrutural do capital financeiro e político oriundo do PSDB. Eles chegaram ao poder não para destruir essas estruturas, mas para se adaptar a elas.
OP - É possível chegar ao poder sem estabelecer essas alianças? E como se governa com um congresso tão conservador?
Luciana Genro – Chegar ao poder nessas condições, com essas alianças, com financiamento das empreiteiras, comprometido com esse segmento, obviamente que quem chega assim ao poder fica refém de qualquer Congresso. Porque as medidas que o governo tem que apresentar são as medidas de interesse dos que financiaram a campanha e os partidos que os representam diretamente. Não dá para chegar ao poder assim. Como é que tem chegar? Como a Syriza (coligação da esquerda radical que venceu as eleições gregas) chegou na Grécia. E mesmo assim não é fácil governar. Eles estão batalhando, não é simples. Mas eles chegaram ao poder sem esses compromissos, chegaram sem o apoio da “troika” (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional). Chegaram pela força da eleição e de sucessivas mobilizações populares.
OP - Você acha possível repetir o que houve na Grécia aqui no Brasil?
Luciana Genro - Repetir, não. Mas é uma experiência que mostra que é possível chegar ao poder a partir da mobilização popular.
OP - Mas depois é preciso negociar, inclusive com a “troika”.
Luciana Genro - Claro que é. Mas negociar sob que base, com que força social atrás de si? Se eu tiver que negociar com Eduardo Cunha (deputado peemedebista que preside a Câmara), por exemplo, e tiver atrás de mim uma multidão disposta a ir pra rua, a minha conversa vai ser outra. Não vai ser de joelhos nem vou ficar oferecendo cargos pra ele. O PT precisou fazer o mensalão pra aprovar medidas impopulares, como a reforma da previdência. Como ia aprovar isso no Congresso? Só comprando votos mesmo.
OP - Nós vimos recentemente duas grandes manifestações contra o governo. Ao que tudo indica, elas não vão se repetir nos próximos meses. O perfil desses manifestantes é diferente, de classe média alta, com demandas diferentes. A esquerda está preparada para disputar as ruas com essas pessoas?
Luciana Genro – Concordo que essas manifestações que ocorreram dias 15 de março e 12 de abril não tendem a se repetir. Por quê? Nenhum setor da burguesia que estava incentivando as manifestações – e a gente pode visualizar esse incentivo a partir da cobertura que essas manifestações tiveram, com GloboNews, Globo e jornais – vai mais fazer isso. Se eles derrubarem a Dilma, o ajuste fiscal vai por água abaixo. Ia ser muito difícil manter essa linha econômica numa situação de instabilidade política. Se a Dilma cai, vai ser tranquila essa transição?
OP - Na semana passada o PSDB começou a abraçar a ideia do impeachment...
Luciana Genro – Eu acho que é onda. Posso ser desmentida daqui a alguns dias, mas acho que é onda. Eles não querem o impeachment da Dilma. Eles querem a Dilma de joelhos, então não precisam mais das manifestações para aplicar o ajuste fiscal. Esse tipo de manifestação, incentivada pela direita, não vem mais. Eles não querem mais estimular manifestações como a da avenida Paulista e da orla de Copacabana. Vêm manifestações por demandas concretas, como é o caso dos protestos contra a lei da terceirização, que foram escondidos pela grande mídia.
OP - Qual é o papel do Psol nesse contexto? Identificar essas demandas concretas e mobilizar?
Luciana Genro – É esse. Identificar essas demandas concretas e organizar a luta a partir delas, que passam pelas questões econômicas, mas passam também por outras lutas, como os direitos LGBT, das mulheres, a redução da maioridade penal.
OP – Se mesmo o ajuste fiscal proposto pelo governo sofre para ser aprovado no Congresso, demandas como a legalização da maconha e o aborto têm poucas chances de vingar. Como fazer avançar uma agenda progressista nesse Congresso?
Luciana Genro – O ajuste fiscal não sofre dificuldades, ele já está sendo implementado. Essas medidas que estão no Congresso são quase simbólicas e cosméticas dentro do ajuste. O ajuste está sendo feito na prática na caneta do Levy (Joaquim Levy, ministro da Fazenda de Dilma), cortando verbas, e o resultado está aí. Estudantes do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) perdendo o semestre porque não têm dinheiro para atender essa demanda.
A gente vai vendo uma deterioração maior nos serviços públicos, nos hospitais e outras áreas pelas quais o governo federal é responsável. Essa pauta da direita conservadora é parte do oportunismo por causa do enfraquecimento do PT. E como o Psol não tem força nesse Congresso - são apenas três deputados -, a direita se aproveita para colocar a Dilma contras as cordas para avançar suas pautas, como a das terceirizações e a redução da maioridade penal. Só que eu acredito que eles vão ter uma resposta das ruas. No caso das terceirizações, já estão tendo.
OP - Existe um vácuo na esquerda no Brasil hoje?
Luciana Genro – Quando a gente fala esquerda, precisa dizer que esquerda. Qual é a alternativa que a gente tem diante disso? É fortalecer a oposição de esquerda. Alguns petistas acham que, com essa reação da direita, nós teríamos que nos unir com o PT para enfrentá-la. Se nós nos unirmos com o PT, a direita vai crescer mais ainda porque não vai aparecer nenhuma outra alternativa que possa capitalizar a insatisfação do povo com o governo. Essa insatisfação com o governo é enorme e é legítima.
OP - O Lula já vem defendendo nos bastidores uma frente de esquerda para 2018. Você descarta essa possibilidade?
Luciana Genro - Eu não considero mais o PT um partido de esquerda. Tem muita gente de esquerda ali dentro, mas o PT não é mais um partido de esquerda. O que caracteriza um partido de esquerda? Só o Bolsa Família não caracteriza um governo de esquerda. Isso um governo conservador também pode fazer.
O que caracteriza um partido de esquerda é fazer transformações estruturais na economia e na política, e o PT não fez nem uma coisa nem outra. Se tivesse feito pelo menos uma delas... Não podia mexer na economia, mas se tivesse feito mudanças estruturais na política, acabando com esquemas de corrupção, com o toma-lá-dá-cá, ampliando os espaços de participação popular, auditando a dívida pública. O PT não fez nada. Mantiveram as mesmas estruturas econômicas, a mesma lógica de financeirização da economia. Não tem nada de esquerda nesse governo.
OP – As eleições municipais do ano que vem serão as primeiras depois da crise econômica e da operação Lava Jato, cujos desdobramentos ainda estão por ser conhecidos. Como você projeta essa disputa?
Luciana Genro - Acho que o PT vai sofrer uma derrota estrondosa. Pode ganhar uma ou outra prefeitura importante, mas, de uma forma geral, vai ser derrotado.
O nosso desafio é que não seja a direita que capitalize essa derrota. O Psol vai buscar construir coalizões políticas que se apresentem como oposição de esquerda ao governo federal, não necessariamente partidos, porque partidos são poucos com os quais a gente pode se aliar, mas fundamentalmente os movimentos, que têm uma gama de militância que está fora dos partidos e se organizam em torno de causas.
É aí que a gente tem que buscar essa coalizão de esquerda.
OP - Mas, segundo pesquisas, o próprio partido político, como ente mobilizador, vive uma crise de representação. De que maneira um partido novo como o Psol, que tem pretensões de poder, pretende superar essa crise?
Luciana Genro - Acho que essa crise atrapalha, mas tem um lado positivo. As coisas não são tão preto no branco. Em 2013, quando as manifestações não aceitavam as bandeiras de partidos, eu não achava isso tão ruim. O fato de não quererem partidos está relacionado ao aparelhamento das manifestações pelos partidos para colocarem suas bandeiras na frente e fazer parecer que tinham líderes. Mas não tinham, a liderança era atomizada. As manifestações de agora mostram que eles (os partidos) não têm esse controle. A gente tem o desafio de ser um partido diferente e mostrar por que nós somos diferentes.
OP – Então o Psol tem que se repensar.
Luciana Genro - A gente está sempre se repensando. Eu vejo que tem um segmento muito grande da juventude que não tem uma rejeição aos partidos a priori. À medida que enxergarem outra proposta, podem acreditar. As pessoas estão mais frustradas e se sentem muito traídas e com dificuldade de aderir a um novo projeto. Vejo muitos jovens que me dizem: “Meu pai era do PT e agora ele está desanimado e não quer mais saber de política”. E o jovem que está falando comigo é do Psol.
OP - Há uma geração desencantada que projeta no Psol o que o PT foi um dia, como autêntico representante de um ideal ético e político.
Luciana Genro – Escuto muito esta pergunta: o que garante que vocês não fazer exatamente o que o PT fez? As pessoas acham que eu tenho um coelho pra tirar da cartola e dizer: está aqui a garantia. Garantia, a gente nunca tem, mas é um devir político. O que a gente aprendeu com a experiência do PT nos ajuda a não repetir os mesmos erros. Entra a questão das alianças, do financiamento de campanha, de não querer chegar ao poder a qualquer custo e saber que, para chegar ao poder e ter condições de fazer as mudanças estruturais, é preciso chegar sem as alianças com bancos, com as empreiteiras, com as oligarquias. Isso não é fácil e requer paciência. Não é possível chegar ao poder apostando apenas no processo eleitoral porque as eleições são sempre muito mediadas pelo poder econômico e pelos grandes aparatos políticos e ideológicos, como é o caso da Rede Globo, que, na campanha presidencial (em 2014, quando Luciana Genro disputou pelo Psol, ficando em quarto lugar), mostrava Aécio, Dilma e Marina todos os dias no Jornal Nacional e eu aparecia apenas a cada 15 dias e ainda no jornal de sábado, que é o que tem menos audiência. A gente tem que apostar na mobilização popular.
OP - Com o financiamento público, isso mudaria?
Luciana Genro – Para nós, o crucial da reforma política é acabar com o financiamento privado. É o pressuposto para que a gente possa ter uma reforma minimamente aceitável. Mas só isso não é suficiente. É preciso diminuir essa desigualdade absurda no tempo de televisão. Também é preciso garantir que o que foi decidido pelo povo durante as eleições seja de fato implementado e não como aconteceu agora, quando a Dilma ganhou com um discurso de combate ao Aécio e depois foi governar com a política do Aécio. Isso seria o caso de estelionato eleitoral e fazer novas eleições. É preciso cumprir os compromissos de campanha.
OP - Você faz política desde os 14 anos. Essa é maior crise já vivida pelo País desde a redemocratização?
Luciana Genro – Não sei se é a maior, mas é uma das maiores. A do (Fernando) Collor também foi bem grande, tanto a econômica quanto a política. Acho que essa crise é a que a oferece as maiores oportunidades para o crescimento de uma esquerda coerente. O PT já foi governo e viveu sua experiência. A direita, representada pelo PSDB, também já foi governo. E o Psol é a única força política realmente nova com consistência. Porque tem outros aí sem consistência nenhuma, são linhas auxiliares ou de um ou de outro.
OP - A era de polarização entre PT e PSDB acabou?
Luciana Genro – A nossa grande luta é essa. Quebrar essa polarização e mostrar que tem um terceiro campo que quer mudanças não para retroceder ao modelo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), mas para avançar.
OP – Você vem de uma família de políticos. Seu pai, Tarso Genro (PT), foi ministro de Lula. Como essa família vive a política no ambiente doméstico?
Luciana Genro - A política é parte da minha família. Eu me tornei militante por causa do exemplo do meu pai, pra acompanhar a vida política dele. Tinha 13 dias de vida quando ele teve que ir embora pro Uruguai e eu fique em Santa Maria (município no Rio Grande do Sul) com minha mãe. Fazer política foi sempre parte da minha vida. Quando comecei uma atividade mais diretamente partidária, ainda no PT, nós tomamos caminhos diferentes. Diria que eu me espelhei nele e ele mudou muito. Não acompanhei essa mudança dele e continuei trilhando o mesmo caminho de coerência. Mas a gente se respeita. Tenho grande admiração por ele, pela honestidade. Porque ele é um dos poucos políticos do PT que nunca foi seduzido pelos esquemas do José Dirceu e companhia. Por isso ele está bastante isolado e sem força política dentro do PT. Mas a gente evita tratar de temas políticos nos poucos encontros que nós temos. Quando se encontra, a gente prefere curtir os filhos da minha irmã, que tem dois pequeninhos, um de dois anos e outro de cinco meses.
OP - A sua saída do PT causou alguma tensão na família?
Luciana Genro - Nem um pouco. Pra mim, foi tranquila. Estava muito convicta da necessidade de fazer o que eu estava fazendo e tranquila quanto às consequências do que eu estava fazendo.
O José Dirceu, o (José) Genoíno, o Delúbio (Soares, ex-tesoureiro do partido), todos esses que acabaram presos (depois do mensalão), foram os artífices e os executores da nossa expulsão do PT. O Genoíno, em particular, nos chamou antes – a mim, à Heloísa (Helena, vereadora pelo Psol), o João Fontes, o Babá e o Lindbergh Farias (senador pelo PT), que estava conosco àquela altura -, e disse: “Vocês vão ser expulsos se seguirem nessa toada”. O Lindbergh cedeu, saiu do nosso grupo e votou a favor da reforma da previdência, e nós pagamos o preço. Lutamos até o fim contra a expulsão, mas não nos rendemos à política que o PT estava querendo nos obrigar a fazer. Não houve uma crise familiar em torno disso. Talvez a grande crise tenha se dado bem antes.
OP - Em que momento os caminhos de vocês começaram a se separar?
Luciana Genro – Foi ainda na minha adolescência. Eu entrei na militância política do Julinho, um colégio público de tradição na minha cidade. Inclusive meu pai não queria que eu fosse estudar lá, queria que eu fosse para um colégio particular estudar bastante e não ficar me metendo com política. Mas eu insisti e fui e lá eu conheci outros grupos políticos que existiam dentro do PT e não só o dele. Entrei na Convergência Socialista, na época um grupo que depois deu origem ao PSTU. Nós continuamos na mesma trilha política e o meu pai na trilha dele. Mas a gente sempre separou bem a vida familiar e a vida política.
OP – O seu filho, o Fernando Genro, jogou num clube de futebol de Fortaleza. Você acompanhava as partidas?
A decisão de seguir a carreira de atleta surpreendeu a mãe militante?
Luciana Genro - Sempre acompanhei e incentivei o Fernando. Estive em Fortaleza para assistir um dos jogos dele, no Ferroviário. Aliás, até hoje ele não recebeu parte do salário. Não me surpreendeu a escolha dele porque ele, desde criança, dizia que seria jogador. Mas desistiu diante das dificuldades desta profissão, na qual poucos realmente conseguem se dar bem. Hoje ele estuda Direito na PUC, acabou de ser eleito coordenador do DCE da PUC e é filiado ao Psol. Um orgulho para esta mãe coruja aqui!
henriquearaujo@opovo.com.br
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