Nos últimos tempos, a Igreja Católica vem se renovando com atitudes que traz para mais perto de si a sociedade. A Campanha da Fraternidade (CF) 2015 busca discutir a abertura da Igreja Católica para o mundo. Neste ano, o tema será "Fraternidade: Igreja e Sociedade" e o lema, "Eu vim para servir". A ação é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Em Fortaleza, a abertura ocorre hoje, Quarta-feira de Cinzas, na Catedral Metropolitana, às 18 horas, com a Celebração Eucarística de iniciação da Quaresma, presidida pelo arcebispo dom José Aparecido Tosi.
Padre Gilson Marques Soares, assessor para a CNBB Regional Nordeste I, justifica a escolha do tema. "É justamente pela comemoração dos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II, quando a Igreja realiza sua abertura para o mundo e sociedade".
O evento foi uma conferência executada pela Igreja Católica para modernizar o Clero e atrair os cristãos afastados. Na época, papa João XXIII convocou sacerdotes de todas as partes do mundo para diversos encontros, debates e votações no Vaticano. O tema da campanha deste ano recorda os ensinamentos que anseiam fazer a Igreja mais atuante, participativa, consoladora, misericordiosa e samaritana.
Conforme o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os fiéis devem trabalhar para que as estruturas, as normas, a organização das estruturas sociais estejam a serviço de todos.
A Campanha da Fraternidade deste ano procura recordar a vocação e missão de todo os cristãos e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre a instituição e sociedade. "A Igreja não é para dentro de si. Ela abre as portas para o mundo, caminha com os desafios e realidades sociais, buscando alternativas para solucionar os problemas encontrados no decorrer do caminho", diz padre Gilson.
Comportamento
Com a escolha do papa Francisco, há cerca de dois anos, já nota-se uma grande diferença no comportamento dos leigos e sacerdotes também. Ocorreu nos últimos anos uma reaproximação maior de jovens e fiéis que estavam afastados da doutrina católica. Assim, o movimento tentará se infiltrar ainda mais em atividades que envolvam os atos caridosos e acolhedores com a população. "A fraternidade acontece a partir da Igreja, mas ela também necessita estar ligada com a sociedade", explica o assessor r para a CNBB Regional Nordeste I.
Ana Beatriz Vieira
Especial para cidade
Especial para cidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário