A Federação dos
Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce),
através da subseção do Dieese (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos), produziu análise da previsão de
aumento nos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)
para as cidades cearenses. Conforme a análise, em cerca de 90% dos
municípios haverá aumento no repasse.
O estudo conclui ainda que, no ano de 2014, onde já havia previsão de aumento, os valores repassados consolidados até dezembro superaram em 100% das cidades o crescimento previsto, a maioria em mais de 6%. “O histórico mostra que a previsão sempre é inferior ao de fato investido, o que comprova que os valores têm sido sempre mais otimistas”, avalia a técnica do Dieese, Rosilene Cruz.
A conclusão é de que está rechaçada a alegativa
dos prefeitos cearenses, através da Associação dos Municípios do Estado
do Ceará (APRECE), de que faltam recursos para pagamento dos
profissionais do magistério. “A receita do Fundeb enviada aos municípios
é carimbada, portanto, deve ser usada para custear salários e demais
investimentos da educação. Quem gastou errado o dinheiro do Fundo é que
deve prestar contas à sociedade e não usar o discurso de que não dá pra
pagar o reajuste dos servidores”, avalia Enedina Soares, presidenta da
Fetamce.O estudo conclui ainda que, no ano de 2014, onde já havia previsão de aumento, os valores repassados consolidados até dezembro superaram em 100% das cidades o crescimento previsto, a maioria em mais de 6%. “O histórico mostra que a previsão sempre é inferior ao de fato investido, o que comprova que os valores têm sido sempre mais otimistas”, avalia a técnica do Dieese, Rosilene Cruz.
Além disso, a Federação esclarece que os municípios cearenses deverão receber, em 2015 e 2016, um acréscimo de R$ 316 milhões, no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) nos últimos anos.
Saiba mais
O Fundeb é a fonte de custeio da educação pública brasileira. Conforme fixa a lei, no mínimo 60% dos valores do fundo devem ser aplicados em pagamento dos professores.
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