quarta-feira, 5 de novembro de 2014

TSE nega auditoria, mas libera dados

Em seu voto, Toffoli disse que o PSDB não apresentou indícios de fraude e limitou-se a relatar a descrença de algumas pessoas no resultado
Em seu voto, Toffoli disse que o PSDB não apresentou indícios de fraude e limitou-se a relatar a descrença de algumas pessoas no resultado
Foto: STF
Brasília. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou ontem pedido do PSDB para a criação de uma comissão a fim de auditar o resultado das eleições presidenciais. O tribunal, porém, autorizou a sigla a ter acesso aos arquivos e documentos referentes à totalização dos votos. O plenário seguiu o voto do presidente do TSE, José Antonio Dias Toffoli.  
Ele ressaltou que todos os procedimentos deferidos constam em resoluções da Corte que tratam da transparência do processo eleitoral e estavam disponíveis antes da eleição. Em seu voto, Toffoli disse que o partido não apresentou indícios de fraude e limitou-se a relatar a descrença de algumas pessoas no resultado da votação.

Apesar de autorizar os procedimentos, o presidente garantiu a transparência das eleições e ressaltou que o desenvolvimento dos programas usados na apuração das urnas esteve a disposição, desde abril, de todos os partidos políticos, do Ministério Público Eleitoral (MPE) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), desde o momento em que começaram a ser elaborados. Sobre a criação de uma comissão para auditar os resultados, o presidente rejeitou o pedido, formulado por um delegado do partido, pessoa sem legitimidade perante o TSE. 
Assunto pacificado
Apesar da unanimidade formada no plenário, o ministro Gilmar Mendes defendeu que a Justiça Eleitoral acabe com suspeitas de fraude no resultado nas eleições, mesmo que sejam descabidas e levantadas por meio de websites. Segundo o ministro, o pedido do PSDB contribui para a pacificação do assunto

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