segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Estudo revela a utilização do Facebook por seis tipos de assassinos

No estudo, os criminosos foram classificados em: reativos, informantes, antagonistas, fantasiosos, predadores e impostores
No estudo, os criminosos foram classificados em: reativos, informantes, antagonistas, fantasiosos, predadores e impostores

Nesta segunda-feira, 3, foi divulgado um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Birmingham City, na Inglaterra, que identifica seis tipos distintos de assassinos cujos crimes tiveram alguma relação, anterior ou posterior à sua realização, com a rede social Facebook.
Os criminosos foram classificados em: reativos (que reagem negativamente/com ódio a um post publicado e, de imediato ou após algum tempo, atacam a vítima), informantes (que utilizam a rede social para comentar sobre o assassinato que cometeram ou que ainda vão cometer, afim de demonstrar controle sobre a vítima e/ou sobre a situação), antagonistas (que se envolve em discussões hostis e acabam cometendo o assassinato), fantasiosos (que criam realidades paralelas na rede e se vêem obrigados a matar para manter a mentira), predadores (que criam perfis falsos para atrair e encontrar com as vítimas em algum lugar) e, por fim, os impostores (que postam fingindo ser outra pessoa, afim de monitorar a vítima, ou mesmo após a realização do crime, para dificultar as investigações, respondendo como a própria vítima).  
O trabalho analisou 48 casos ocorridos no mundo em que a rede social foi considerada pela mídia como "fator significativo", num período de aproximadamente 5 anos (de 2008 a 2013).
"Nós queríamos entender se os homicídios em que houve envolvimento do Facebook eram, de alguma maneira, diferentes dos outros assassinatos. No geral, descobrimos que eles não são. As vítimas conheciam os assassinos na maioria dos casos, e os crimes ecoaram o que já se sabia a respeito deste tipo de delito", afirmou Elizabeth Yardley, autora do estudo, ao site da Universidade.
Mesmo que alguns padrões possam estar relacionados aos casos estudados, como a média relativamente baixa de idade dos assassinos e das vítimas, Yardley informou ao jornal The Guardian que não há motivos para culpar as redes sociais pela incidência dos crimes. "É a intenção das pessoas utilizando essas ferramentas que precisamos estar atentos".
Redação O POVO Online

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