Apesar dos estados do Nordeste terem dado uma diferença de 11,5
milhões de votos para Dilma Rousseff, sobre seu adversário Aécio Neves
(PSDB), a derrota do tucano deveu-se a seu fraco desempenho em estados
do Sudeste do País, entre eles Minas Gerais e Rio de Janeiro. No
Nordeste, a surpresa negativa para o tucano foi sua pífia votação em
Pernambuco. Apesar de Aécio ter recebido o apoio da família de Eduardo
Campos (PSB) e de Marina Silva (PSB), que venceu no Estado no primeiro
turno, o tucano obteve pouco mais de 29% dos votos dos pernambucanos.
Em São Paulo, berço do PT, Aécio recebeu 15 milhões de votos, ou
seja, 64% dos votos. Já em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral
do país, a candidata do PT venceu com uma diferença pequena de 550 mil
votos, mas o seu desempenho no estado foi decisivo para a derrota do
tucano. Aécio esperava esmagar a petista no Estado, mas a performance
dela que obteve 5.979.422 votos, ou 52,41% dos votos, levou por terra
seu intento.
Na Região Sudeste, Aécio aumentou a sua votação em quase 8 milhões de
votos, abrindo uma diferença de quase 5,6 milhões sobre Dilma, no
comparativo com o primeiro turno. No Sul do país, ele ampliou em 27% a
sua votação (3 milhões) entre o primeiro e segundo turno.
Outro destaque negativo para o tucano foi sua votação no Rio de
Janeiro, terceiro colégio eleitoral do país. No primeiro turno, Aécio
obteve 26,9% dos votos, enquanto Dilma, 35,6%. No segundo turno ela
ampliou a votação e alcançou agora 54,9% (4,4 milhões) contra 45% (3,6
milhões). A diferença em favor da candidata do PT foi de 807 mil votos.
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