Pílulas seriam feitas de material magnético que detectaria problemas na corrente sanguínea
FOTO: DIVULGAÇÃO/GOOGLE
|
O laboratório de projetos experimentais Google X, divisão da empresa de internet americana, está trabalhando em um projeto de pílula que, ingerida, faria liberar na corrente sanguínea do paciente nanopartículas capazes de detectar o desenvolvimento de alguma forma de câncer e a possível iminência de um ataque cardíaco.
O projeto ainda está em fase incipiente, segundo o
Google. O desafio é projetar as partículas microscópicas que estariam na
pílula e que seriam capazes de detectar leves mudanças na composição
química do organismo.
Elas precisam ter características que as fizessem se ligar a, por exemplo, células que fizessem parte de um tumor ou material gorduroso próximo de se soltar dos tecidos circulatórios.
Magnéticas, as partículas seriam reunidas por meio de um dispositivo
vestível capaz de atraí-las e interpretar os resultados, no qual o
Google também está trabalhando, diz o "Wall Street Journal".
A ideia é que o paciente fizesse um monitoramento sua saúde ingerindo a cápsula com regularidade.
Responsável pelo projeto, o biólogo molecular Andrew Conrad já
criou um dispositivo que detecta a presença do vírus HIV de maneira
rápida e que é hoje amplamente utilizado, relatou a rede de TV americana
BBC.
A iniciativa é parte de um esforço maior do Google na área de saúde: em
janeiro, a gigante da internet também anunciou o desenvolvimento de uma
lente de contato que mensura o nível de glicose no sangue do usuário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário