Até
o dia 25 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 828 casos de Febre
Chikungunya no Brasil, sendo 155 confirmados por critério laboratorial e
673 por critério clínico-epidemiológico.
Do
total, são 39 casos importados de pessoas que viajaram para países com
transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela,
Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os
outros 789 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem
internacional para países onde ocorre a transmissão. Destes casos,
chamados de autóctones, 330 foram registrados no município de Oiapoque
(AP), 371 em Feira de Santana (BA), 82 em Riachão do Jacuípe (BA), dois
em Salvador (BA), um em Alagoinhas (BA), um em Cachoeira (BA), um em
Amélia Rodrigues/BA e um em Matozinhos (MG).
Caracterizada
a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área, com a
confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde
recomenda que os demais sejam confirmados por critério
clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas
apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.
Ações
Desde
que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final
de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de
contingência da doença, que tem como metas a intensificação das
atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o
treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias; e a
preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Também
foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos.
Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta
por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de
casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades.
Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas
ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.
Prevenção
A
febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus,
transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti
(transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os
sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações,
cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da
Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é
rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Para
evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as
ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as
mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d’ água
está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as
calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de
planta, entre outras iniciativas deste tipo.
Doença no Mundo
De
acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19
países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão
autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe. Em
março de 2014, na República Dominicana e Haiti, sendo que, até então, só
África e Ásia tinham circulação do vírus.
DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
online@oestadoce.com.br
Fonte: Portal Brasil
(NR)
online@oestadoce.com.br
Fonte: Portal Brasil
(NR)
Nenhum comentário:
Postar um comentário