No Senado, a situação foi um pouco melhor: passará de dez para
onze senadoras. Entre as que se reelegeram está Kátia Abreu (PMDB-TO)
Foto:Alex Costa
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Brasília. Mais uma vez, a participação das mulheres
nas eleições ficou aquém das expectativas de grupos feministas e dos que
brigam por espaço igual para elas e os homens na política. Divulgado o
resultado das urnas, é possível perceber que a presença das mulheres
diminuiu tanto no Legislativo, quanto no Executivo Federal.
Na Câmara dos Deputados, atualmente 46 mulheres exercem mandato. Em
2010, foram eleitas 52 deputadas, mas seis não estão em exercício por
motivos diversos. Desta vez, porém, o número encolheu e apenas 46
mulheres vão assumir na próxima legislatura. Ainda não é possível saber
se, no decorrer dos próximos quatro anos, outras entrarão na Câmara como
suplentes.
No Senado, a situação foi um pouco melhor. Atualmente, a Casa tem dez
senadoras, de um total de 81. Em 2015, termina o mandato de quatro
delas, mas duas se reelegeram: Kátia Abreu (PMDB-TO) e Maria do Carmo
(DEM-SE). Ivonete Dantas (PMDB-RN) e Ana Rita (PT-ES) perdem a vaga.
Três mulheres conquistaram o primeiro mandato de senadoras: Rose de
Freitas (PMDB-ES), Simone Tebet (PMDB-MS) e Fátima (PT-RN). Com isso, a
Casa passará a ter 11 senadoras.
Nos governos estaduais, a participação feminina encolheu. Em 2010, duas
mulheres foram eleitas governadoras: Roseana Sarney, do PMDB, no
Maranhão, e Rosalba Ciarlini, do DEM, no Rio Grande do Norte. No
domingo, nenhuma candidata conseguiu se eleger e apenas uma Suely
Campos, do PP de Roraima, passou para o segundo turno. No dia 26, ela
enfrentará Chico Rodrigues, do PSB.
Os números estão longe de alcançar a cota de pelo menos 30% de candidaturas de mulheres a cargos eletivos.
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