O aplicativo “Você Fiscal”, que vai permitir ao eleitor participar de
uma apuração independente das eleições de outubro, já está pronto e
pode ser baixado na Google Play Store. A ideia é que a partir de fotos
dos boletins de urna, sejam apontados possíveis erros ou fraudes e
estimado resultado final.
De acordo com a equipe do aplicativo, o lançamento ocorre a tempo de
familiarizar as mais de mil pessoas que tornaram o projeto possível com o
app, de sensibilizar mais usuários Brasil afora.
Para baixar
O Você Fiscal está disponível apenas para smartphone Android (sistema do Google). Porém, a equipe do projeto esclarece que será possível enviar fotos feitas com outros celulares e câmera digital através do http://www.vocefiscal.org.
O Você Fiscal está disponível apenas para smartphone Android (sistema do Google). Porém, a equipe do projeto esclarece que será possível enviar fotos feitas com outros celulares e câmera digital através do http://www.vocefiscal.org.
Coletivo
Sem os testes públicos, o pesquisador-chefe da equipe que identificou as vulnerabilidades nas urnas em 2012, Diego Aranha, hoje professor de Computação da Unicamp, lançou um financiamento coletivo pelo Catarse para desenvolver o aplicativo Você Fiscal.
Sem os testes públicos, o pesquisador-chefe da equipe que identificou as vulnerabilidades nas urnas em 2012, Diego Aranha, hoje professor de Computação da Unicamp, lançou um financiamento coletivo pelo Catarse para desenvolver o aplicativo Você Fiscal.
Apuração paralela
Por meio do envio de fotos do Boletim de Urna (BU) de seções eleitorais em qualquer parte do Brasil, o Você Fiscal permitirá a todo eleitor que o utilize (direto no smartphone Android ou em site específico) colaborar para uma apuração “paralela e independente das próximas eleições”.
Por meio do envio de fotos do Boletim de Urna (BU) de seções eleitorais em qualquer parte do Brasil, o Você Fiscal permitirá a todo eleitor que o utilize (direto no smartphone Android ou em site específico) colaborar para uma apuração “paralela e independente das próximas eleições”.
“Podemos detectar se determinada urna
for extraviada, trocada ou adulterada pela manipulação da versão
eletrônica do seu Boletim de Urna. E, com usuários suficientes, também
vamos ver se ocorrer um erro ou fraude no software que roda no servidor
do TSE para somar o resultado final”, diz Aranha.
Arrecadação
Em apenas seis dias, o projeto alcançou os R$ 30 mil necessários para tirá-lo do papel. Até o final do financiamento coletivo, por 1.148 pessoas haviam participado com ajuda total de R$ 65.540,00 no Catarse. As contribuições variaram desde R$ 20 a R$ 5 mil, com recompensas que vão de agradecimento no aplicativo e nas redes sociais a livros, vagas em eventos e direito a palestras sobre votação eletrônica e até mini-curso sobre “A História e o Futuro da Criptografia”.
Em apenas seis dias, o projeto alcançou os R$ 30 mil necessários para tirá-lo do papel. Até o final do financiamento coletivo, por 1.148 pessoas haviam participado com ajuda total de R$ 65.540,00 no Catarse. As contribuições variaram desde R$ 20 a R$ 5 mil, com recompensas que vão de agradecimento no aplicativo e nas redes sociais a livros, vagas em eventos e direito a palestras sobre votação eletrônica e até mini-curso sobre “A História e o Futuro da Criptografia”.
Falha
A ideia do aplicativo surgiu depois que, em 2012, um grupo de técnicos da UnB (Universidade de Brasília) comprovou, em processo promovido pelo próprio TSE, que o sistema é falho e não garante o sigilo do voto nem a integridade dos resultados. Desde então, o órgão declarou que algumas das falhas seriam corrigidas, mas não voltou a realizar testes abertos à sociedade.
A ideia do aplicativo surgiu depois que, em 2012, um grupo de técnicos da UnB (Universidade de Brasília) comprovou, em processo promovido pelo próprio TSE, que o sistema é falho e não garante o sigilo do voto nem a integridade dos resultados. Desde então, o órgão declarou que algumas das falhas seriam corrigidas, mas não voltou a realizar testes abertos à sociedade.
Apesar de reconhecer que “os testes de
segurança das urnas eletrônicas fazem parte do conjunto de atividades
que garantem a melhoria contínua deste projeto”, o Tribunal não realizou nenhum antes das eleições de outubro.
Com informações do Portal Contas Abertas
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