segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Nova dose da vacinação contra HPV começa hoje 01.09.2014

Não há prazo para a vacinação, ou seja, quem fez 11 anos agora pode tomar ainda a primeira dose da vacina e em seis meses deverá tomar a segunda dose.
Não há prazo para a vacinação, ou seja, quem fez 11 anos agora pode tomar ainda a primeira dose da vacina e em seis meses deverá tomar a segunda dose.
FOTO: ABR
Brasília A partir de hoje, as meninas de 11 a 13 anos poderão tomar a segunda dose da vacina contra o HPV (papilomavírus humano), que protege contra o câncer de colo de útero.
O anúncio desta fase de vacinação foi feito pelo Ministério da Saúde. Quem tomou a primeira dose da vacina deve tomar a próxima para garantir a imunização completa contra o vírus.
A expectativa da pasta é de que 80% das 4,9 milhões de meninas nessa faixa etária sejam imunizadas no país nos próximos meses. A vacina será distribuída nas escolas públicas e privadas e nos postos de saúde em todo o país.

A primeira dose da vacina começou a ser distribuída em março deste ano. Em seis meses, o governo conseguiu aplicar a vacina em 4,3 milhões de meninas, o que corresponde a 87,3% do público-alvo. Ela é distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São Paulo foi o Estado que teve o melhor resultado, tendo vacinado 98,74% das meninas nessa faixa etária.
A estratégia adotada no início da vacinação será mantida agora. Não há prazo para a vacinação, ou seja, quem fez 11 anos agora pode tomar ainda a primeira dose da vacina e em seis meses deverá tomar a segunda dose. A terceira dose da vacina será aplicada daqui a cinco anos como reforço para a imunização.
Em 2015, a vacina passará a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e em 2016, às meninas de 9 anos. A meta é ter todas as mulheres entre 9 e 15 anos vacinadas contra a doença até 2016.
Câncer de colo do útero
O vírus do HPV é um dos causadores do câncer de colo do útero, terceiro tumor mais frequente em mulheres no país e terceira principal causa de morte entre mulheres no país, de acordo com o Ministério da Saúde. Na região Nordeste, esse tipo de câncer é o mais letal. O ministro ressaltou ainda que a imunização contribui para a redução dos casos de câncer de colo do útero mas outros métodos de proteção precisam continuar sendo usados, como o uso de camisinhas, e o exame de papanicolau, recomendado para mulheres a partir dos 25 anos, também deve continuar sendo feito mesmo por quem já tomou a vacina.
Não compulsória
A vacina não será compulsória. Caso a menina se recuse a ser imunizada na escola, ou os seus pais a proíbam, receberá orientação para procurar um posto de saúde. A vacina utilizada no Brasil é a chamada quadrivalente, a mais comum no mundo.
Ela protege contra o câncer e contra verrugas anogenitais.

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