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| No ano passado, Amaral chegou a sugerir a Eduardo Campos que desistisse da corrida eleitoral e apoiasse a reeleição de Dilma Rousseff (PT) |
Em entrevista nesta quinta-feira ao Jornal O GLOBO, o vice-presidente
Nacional do PSB, Roberto Amaral, se irritou ao ser perguntado sobre os
rumos do partido na disputa presidencial e puxou para si a
responsabilidade de conduzir o procedimento para a nova candidatura do
partido à presidência e que o inicio do processo só será feito após o
sepultamento de Eduardo Campos.
O jornal levanta dúvida sobre o apoio de Amaral a uma possível
candidatura de Marina, já que ele sempre foi entusiasta da aliança entre
seu partido e o PT. Ao ser indagado se Marina Silva seria a substituta
natural de Campos ele afirmou achar um desrespeito “alguém tratar desse
assunto enquanto estamos coletando os pedaços do Eduardo” e disparou:
”sou eu que vou abrir o processo para a nova candidatura e isso não será
feito enquanto ele não for enterrado”.
No ano passado, Amaral chegou a sugerir a Eduardo Campos que
desistisse da corrida eleitoral e apoiasse a reeleição de Dilma Rousseff
(PT). Na época, Amaral propôs que o candidato partisse para a disputa
presidencial somente em 2018.
Nesta quinta-feira (14), membros das cúpulas do PSB e PPS, partidos
compõem a chapa “Unidos Pelo Brasil” (junto a PHS, PRP, PPL, PSL e
Rede), antes encabeçada pelo candidato Eduardo Campos, estiveram
reunidos em São Paulo. O grupo não falou abertamente sobre discussões
acerca da substituição do novo candidato à Presidência pela chapa, mas
alguns confirmaram que Marina Silva é a favorita para ocupar a vaga e
que isso seria uma escolha do próprio Eduardo Campos, caso não fosse ele
o candidato.
Marcelo Raulino

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