Casos publicados sensibilizam internautas em prol de causas que
podem ajudar um elevado número de pessoas. No Ceará, ganharam força
campanhas como "Acorda, Laurinha", "Salve a vida do Joaquim" e "Força,
Marquinhos"
FOTO: TUNO VIEIRA
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As rede sociais não servem somente para manter contato com os amigos e
postar fotos, mas também para divulgar atos de solidariedade. Casos como
o "Acorda, Laurinha", "Salve a vida do Joaquim" e "Força Marquinhos"
acabam sensibilizando os internautas em prol de causas que podem ajudar
um grande número de pessoas.
Quando o estudante Marcos Dias Viveiros, 9 anos, começou a apresentar
sinais de anemia, seus pais logo ficaram preocupados. Infelizmente, a
preocupação aumentou quando ele foi diagnosticado com leucemia, contou o
pai do garoto, o advogado Marcos Pimentel de Viveiros. "Foi um impacto
muito grande, tanto que perdemos o chão. A doença tem um tratamento
longo e muitas vezes incerto. Para os pais que tem um filho saudável é
algo bastante impactante".
A ideia de criar a campanha #forçamarquinhos nas redes sociais surgiu
quando a família soube da necessidade de um transplante. "Hoje temos um
déficit no número de cadastrados para a doação e a compatibilidade dos
doadores não é fácil".
Portanto, alerta Viveiros, o Brasil precisa de inúmeros doadores para
atender a todos os que precisam, por causa da grande miscigenação do
nosso povo. "Todos devem doar para que seja possível achar alguém
compatível. É como tentar encontra uma agulha no palheiro".
Ele ainda ressaltou que ficou bastante sensibilizado com o apoio de
diversas pessoas, sejam anônimas ou famosas. "Eu e minha família
encontramos apoio até mesmo onde não esperávamos. Pessoas que não nos
conheciam estão nos ajudando a conseguir doadores", afirmou.
Hemoce
A doação de medula óssea pode ajudar a salvar vidas de pacientes com
doenças hematológicas, leucemias, linfomas, entre outras. No Ceará, o
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) é responsável pela
realização do cadastro de doadores.
A coleta começou a ser realizada em 2000. Hoje, são mais de 125 mil
inscritos em todo o Estado, no entanto o número é considerado pequeno
devido a dificuldade de compatibilidade e o tamanho da população do
Ceará. "No Brasil as chances de encontrar um doador compatível fora da
família é de 1 para 100 mil, pois temos grande miscigenação", comentou a
coordenadora de captação de doadores do Hemoce, Nagela Lima.
Para que seja possível encontrar um doador em qualquer lugar, existe o
banco mundial de doadores de medula óssea, que reúne 71 registros de
células tronco hematopoiética, em 58 países, e 48 bancos de cordão
umbilical em 32 países. Atualmente, estão cadastrados nesse banco mais
de 24 milhões de pessoas.
O cadastro para se tornar um doador, destacou Nagela, é feito em todas
as unidades do Hemocentro e também nos locais de coleta externa. "A
pessoa preenche seus dados pessoais e depois é feita a coleta de 10 ml
de sangue. Em pouco tempo isso é resolvido", frisou.
O cadastro de doadores de medula óssea é feito com candidatos de 18 a
55 anos, saudáveis, não diagnosticados com câncer. É preciso apresentar
documento de identificação e comprovante de endereço. O voluntário
assina termo de consentimento e faz coleta de amostra de sangue. Por ser
único, o cadastro precisa ser atualizado sempre que houver alguma
alteração de telefone, endereço
Doação de medula
Hemocentro Fortaleza
Avenida José Bastos, 3390. 7h30 às 18h30, de segunda à sexta-feira
8h às 16h, aos sábados
8h às 13h, aos domingos
Tel: (85) 3101.2296
8h às 16h, aos sábados
8h às 13h, aos domingos
Tel: (85) 3101.2296
Hemocentro Crato
Rua Coronel Antônio Luís, 1.111.
7h às 17h30min, de segunda à sexta-feira
7h às 11h30, nos sábados
Tel: (88) 3102.1260
7h às 17h30min, de segunda à sexta-feira
7h às 11h30, nos sábados
Tel: (88) 3102.1260
Hemocentro Iguatu
Rua Edilson de Melo Távora, s/n.
7h às 17h, de segunda à sexta-feira
Tel: (88) 3581.9409
7h às 17h, de segunda à sexta-feira
Tel: (88) 3581.9409
Hemocentro Quixadá
Francisco Almeida Pinheiro, 2340.
7h às 16h30, de segunda à sexta-feira
7h às 12h e 13h às 16h30min, aos sábados
Tel: (88) 3445.1006
7h às 16h30, de segunda à sexta-feira
7h às 12h e 13h às 16h30min, aos sábados
Tel: (88) 3445.1006
Thiago Rocha
Repórter
Repórter
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