sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Governo cria coordenadoria para integrar ações de combate a crimes no Nordeste

Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal irão compor grupo que fará esquema de combate à violência
Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal irão compor grupo que fará esquema de combate à violência
Foto: arquivo Diário
Uma portaria do Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (21), institui a Coordenadoria Integrada de Segurança Pública do Nordeste para combater ações criminosas na região.
Formada por representantes de órgãos federais e dos 9 estados nordestinos (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), o grupo atuará como um fórum de segurança pública, de natureza executiva e deliberativa, cujo objetivo é promover a integração entre os órgãos e instituições no combate ao crime.
Nos últimos anos, especialistas têm abordado a disseminação da violência pelas várias regiões do País, especialmente no Nordeste. Divulgado no mês passado, o Mapa da Violência 2014 mostra que, entre os anos de 2002 e 2012, a taxa de homicídios no Nordeste quase duplicou.

Segundo o apurado, Maranhão, Bahia e Rio Grande do Norte destacam-se negativamente. Nesta regiões as ocorrências mais que triplicaram. O único estado que conseguiu reduzir o número de assassinatos foi Pernambuco, onde o número de casos diminuiu cerca de 25%.
Entre os representantes federais na coordenadoria estarão servidores das secretarias Nacional de Segurança Pública (Senasp) e Extraordinária de Segurança Para Grandes Eventos (Sesge), ambas do Ministério da Justiça, da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A coordenadoria contará com comitês regionais e comissões estaduais de segurança pública. Os comitês avaliarão as atividades  e atuarão como órgão consultivo. As comissões deverão organizar oficinas sobre temas estratégicos no combate às organizações criminosas, além de garantir o intercâmbio de informações entre os órgãos integrantes e eleger ações prioritárias.

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