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| O deputado estadual Carlomano Marques, um dos presentes ao almoço com Camilo Santana. |
Os dirigentes regionais do PMDB ainda não sabem como administrar os
casos de infidelidade de militantes que decidiram ignorar a candidatura
do senador Eunício Oliveira ao Governo do Estado e desembarcaram na
campanha do adversário Camilo Santana, da coligação puxada pelo PT e
PROS. O caso mais recente de infidelidade é do deputado estadual
Carlomano Marques, um dos presentes ao almoço com Camilo Santana.
Carlomano exerce o quinto mandato consecutivo, é irmão da vereadora
Magaly Marques e, nas eleições de 2012, enfrentou duros conflitos com o
comando estadual do PMDB. Carlomano sentiu de perto a ameaça da irmã não
ser reeleita à Câmara Municipal de Fortaleza porque os dirigentes
regionais contrariaram o sentimento da bancada municipal na discussão
sobre alianças partidárias.
A infidelidade não termina por aí: o primeiro caso, no dia das
convenções do PMDB e do PROS, foi do prefeito de Santa Quitéria, Fabiano
Lobo, que optou por prestigiar o lançamento da candidatura do petista
Camilo Santana ao Governo do Estado. No mesmo evento, estava outro
peemedebista: o deputado estadual Neto Nunes, presente, também, ao
encontro com Camilo, nessa quarta-feira, em Fortaleza.
A cúpula estadual do PMDB, orientada pelo senador Eunício Oliveira,
avalia interna como lidar com os infiéis, mas a recomendação é no
sentido de não abrir conflito. ‘’Vivemos um dilema. Se punirmos, podemos
criar uma crise ainda maior. Se não punirmos, deixamos a porteira
aberta para outros casos de infidelidade’’, confessou, sem esconder o
constrangimento, um integrante da direção estadual do PMDB.
Por Antonio Cardoso
Cearaagora

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