terça-feira, 22 de julho de 2014

Das cédulas às urnas eletrônicas: conheça a evolução tecnológica das eleições no Brasil

 
As urnas eletrônicas que conhecemos hoje já passaram por várias mudanças.  A primeira máquina de votar foi criada em 1958 por Sócrates Puntel e usava teclas e duas réguas, onde a pessoa indicava os cargos dos candidatos. A máquina era tão difícil de ser manuseada que sequer foi adotada pela Justiça Eleitoral.
Após várias tentativas de urnas eletrônicas, o modelo ideal foi apresentado em 1996 e é o mesmo usado atualmente. O equipamento já sofreu diversas alterações, como teclado novo, sistema de áudio para deficientes visuais, impressor externo e leitor biométrico. 
As cédulas
Bem antes do surgimento das urnas que usamos atualmente, a única maneira de votar era com as cédulas de votação. Também existiram métodos mais diferentes, como o voto cantado que deveria ser transcito por escrivões ou o uso de santinhos. 

Segundo o cientista político Josênio Parente, as cédulas tiverem diversas mudanças significativas. "Na década de 30, ela era chamada de bico de pena. Os coronéis sabiam em quem as pessoas votavam e ficava tudo em aberto. Depois dessa época, o voto ficou mais confidencial. Apesar disso, ainda existiam transgressões, como por exemplo utilizar o nome de pessoas que já morreram", afirma.  
Urna eletrônica
A urna eletrônica, que surgiu em 1996, ainda não era adotada em todo o país, e somente 57 municípios utilizavam o equipamento. Já em 2000, o Brasil inteiro passou a utilizá-la e o número de votos em branco caiu drasticamente, pois antigamente algumas cédulas eram anuladas por erros de escrita.
Para o cientista político Josênio Parente, a urna eletrônica foi um grande avanço para o País. "O Brasil precisava disso para ter uma democracia representativa. Agora as pessoas podem confiar que o sistema não vai distorcer os resultados", explica.
Infográfico
Arte: Felipe Belarmino. Fotos: Tribunal Superior Eleitoral/Arquivo do Diário do Nordeste

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