quinta-feira, 19 de junho de 2014

Dilma se aproxima do Pros no Ceará e complica aliança com PMDB

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A cinco dias da convenção que vai homologar a pré-candidatura à reeleição, a presidente Dilma Rousseff dedicou parte da última segunda-feira (16) à costura do apoio de legendas aliadas e à tentativa de destravar problemas nos palanques regionais. Ela se reuniu com o governador do Ceará, Cid Gomes, e o do Amazonas, José Melo, ambos do Pros, legenda criada para apoiá-la, mas que vem ensaiando discurso de oposição em alguns estados.

Além do Pros, Dilma tem problemas com o PP, o PR e o PDT nas unidades da Federação, além do PMDB, que manifesta insatisfação com aproximação da presidente com o Pros no Ceará.
PMDB
O PMDB, aliás, ratificou a manutenção do vice-presidente Michel Temer na chapa que disputará a reeleição por uma margem apertada, externado as desavenças na sigla. Parte dos votos dissidentes foi dado justamente pela ala cearense, comandada pelo senador Eunício Oliveira, pré-candidato ao governo local. O peemedebista está rompido com Cid e ainda aposta em uma reconciliação, com auxílio de Dilma e do PT cearense. No estado, contudo, o Pros planeja lançar candidatura própria e apoiar o petista José Guimarães ao Senado.
Troca de palanque
Se isso acontecer, Eunício ameaça coligar-se com o PSDB.
Falta de espaço
A reunião com a presidente durou duas horas e meia e foi acompanhada pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior. A cúpula do partido reclama que não está contemplada no primeiro escalão do governo federal, pois o ministro da Integração Nacional não seria uma indicação da legenda, e sim dos irmãos Gomes.
Negativa
Eurípedes negou que a reunião tivesse o objetivo de pedir mais uma pasta. “Deixamos claro que o Pros não quer trocar apoio por ministério.”
Novos ataques
Adversário da presidente na disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) repetiu os ataques à gestão petista no governo federal, especialmente no campo das alianças. “Não é só tirar as pessoas do governo, é mudar o jeito de governar. É colocar na oposição aqueles que cercam todos os governos que vão a Brasília”, disse Campos, em visita ao Hospital do Câncer, em Londrina (PR), referindo-se ao PMDB.
Com informações do Diário de Pernambuco

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