quarta-feira, 25 de junho de 2014

Brasileiros mostram respeito pelo Chile

Luiz Felipe Scolari aproveitou o dia de descanso na Granja Comary para realizar suas já tradicionais caminhadas ao lado do auxiliar técnico Flávio Murtosa
Luiz Felipe Scolari aproveitou o dia de descanso na Granja Comary para realizar suas já tradicionais caminhadas ao lado do auxiliar técnico Flávio Murtosa FOTO: REUTERS
Enfrentar o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo é uma rotina recente da Seleção. Afinal, o confronto deste sábado no Mineirão, em Belo Horizonte, será o terceiro nesta fase nas cinco últimas edições da competição - foi assim em 1998 e 2010, ambos com vitória brasileira. Mas, ao menos pelo que os jogadores transparecem nos seus discursos, o adversário nunca foi tão respeitado e temido pelo Brasil.
Em dos grupos considerados mais fortes da Copa, o Chile conseguiu uma histórica vitória sobre a Espanha por 2 a 0, no Maracanã, o que provocou a eliminação precoce dos atuais campeões mundiais. Antes, a equipe já havia batido a Austrália por 3 a 1. E só foi parada pela Holanda, para quem perdeu por 2 a 0, na última segunda, em São Paulo.

Antes mesmo do começo da Copa, o técnico Luiz Felipe Scolari havia declarado que não gostaria de ter pela frente times sul-americanos. Mas será exatamente isso que acontecerá nas oitavas de final. "Eu escolheria outra, se pudesse. Muita gente achou que o Chile seria eliminado logo, mas vi suas qualidades. É o rival mais difícil", elogiou.
No ano passado, o Brasil encarou o Chile em dois amistosos. Primeiro, no Mineirão, em abril, com uma equipe formada apenas por jogadores que atuavam no País, não passou de um empate por 2 a 2. Em novembro, ganhou por 2 a 1, no Canadá.
Para o goleiro Julio Cesar, a evolução chilena é evidente. "O Chile joga junto há muito tempo, com os mesmos jogadores. É uma seleção que complica bastante", alertou o camisa 1.
Torcidas
Apesar de a torcida brasileira ser maioria nas partidas da Copa, a presença e o apoio dado aos times da América Latina no torneio vem chamando a atenção. E a Seleção sentiu isso na pele no empate por 0 a 0 com o México na Arena Castelão, quando, mesmo em número menor, a torcida rival foi bem mais barulhenta.
Independentemente de quem vai vencer o duelo das arquibancadas, o zagueiro David Luiz destaca que o Mineirão receberá um grande espetáculo no próximo sábado. "Será uma partida difícil e com muita intensidade. O Chile joga um futebol muito bonito".

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