O Ceará ficou em quarto lugar do
Brasil em número de trabalhadores em condição considerada análoga à
escravidão, conforme fiscalização de 2013 da Divisão de Fiscalização
para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), da Secretaria de Inspeção
do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (SIT/MTE). O órgão
detectou 27.701 trabalhadores nessa condição, formalizados ou não, em
todo o País.
No Ceará, foram identificados 85 pessoas trabalhando na coleta da palha de canaúba, no município de Granja. Em primeiro lugar no ranking de trabalho em condição escrava está Minas Gerais, com 174 trabalhadores desempenhando atividades na construção civil em condições análogas a escravidão. Em seguida vem São Paulo, com 111 trabalhadores ‘’escravos’’ atuando, também, na construção civil. O Rio de Janeiro ficou em terceiro lugar, com 93 trabalhadores realizando atividades na área da alimentação.
Em 179 operações realizadas
em todo País, foram resgatados 2.063 trabalhadores, sendo que 1.068
estavam no meio urbano, o que equivale a um número acima de 50% do total
de trabalhadores resgatados. Os números foram levantados pelas equipes
do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), diretamente vinculadas à
Detrae e também da atuação dos auditores fiscais do Trabalho lotados
nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE) em todo
país. No Ceará, foram identificados 85 pessoas trabalhando na coleta da palha de canaúba, no município de Granja. Em primeiro lugar no ranking de trabalho em condição escrava está Minas Gerais, com 174 trabalhadores desempenhando atividades na construção civil em condições análogas a escravidão. Em seguida vem São Paulo, com 111 trabalhadores ‘’escravos’’ atuando, também, na construção civil. O Rio de Janeiro ficou em terceiro lugar, com 93 trabalhadores realizando atividades na área da alimentação.
Para o chefe da fiscalização da Detrae, Alexandre Lyra, os números mostram que o uso de mão de obra análoga a de escravo tem se intensificado no meio urbano. “Temos aumentado as demandas [no meio urbano], mas sem se afastar do meio rural, onde já temos um histórico de enfrentamento”, pontua. Ao todo, foram R$ 8 milhões pagos a título de verbas rescisórias e 4.327 autos de infração lavrados em face das irregularidades encontradas.
Atividades
De acordo com os dados divulgados pela divisão, das cinco ações fiscais que encontraram as maiores quantidades de trabalhadores em condições análogas às de escravo, quatro foram de caráter urbano. Em nível nacional, a atividade pecuária teve a maior incidência de ações fiscais com trabalhadores em situação análoga à de escravo. Em seguida está a construção civil e agricultura.
No caso das atividades em que houve o maior número de trabalhadores resgatados, em nível nacional, a construção civil está em primeiro lugar, seguida da agricultura e pecuária.
Brasil
Entre os cinco estados que mais tiveram ações de fiscalização do Grupo Especial de Fiscalização (SGEF) e da Secretaria Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) Minas Gerais foi onde mais trabalhadores foram resgatados (446), seguidos de São Paulo (419), Pará (141), Bahia (135) e Goiás (133).
Serviço
Para denúncias sobre trabalhos em condição análoga à escravidão, entrar em contato com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-CE) pelo serviço de Atendimento ao trabalhador: (85) 3255-3989.
Redação O POVO Online
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