segunda-feira, 5 de maio de 2014

Candidatura de Dilma é ‘irreversível’, diz Falcão

Rui Falcão é o presidente nacional do PT. Foto: Richard Casas/ PT
Rui Falcão é o presidente nacional do PT. Foto: Richard Casas/ PT

A candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff é “irreversível”, garantiu o presidente nacional do PT, Rui Falcão, buscando reafirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não a substituirá na corrida pelo Palácio do Planalto.
“Acho que isso ficou muito claro”, afirmou, referindo-se ao consenso do 14.º Encontro Nacional do partido, realizado em São Paulo e que formalizou a pré-candidatura da presidente. “Estamos dizendo há muito tempo que ela é a nossa candidata.”
Líder da campanha
Segundo Falcão, Lula será o chefe da campanha de Dilma independente de ter um cargo formal ou não. “Lula é o grande comandante”, afirmou. “Ele transcende qualquer estrutura organizacional. Lula não precisa ter cargo para estar no dia a dia da campanha.”

Tática eleitoral
Falcão também destacou quais serão as táticas eleitorais para a campanha de Dilma Rousseff. “Buscamos a continuidade do projeto do PT e isso se dá com a reeleição de Dilma”, afirmou. A intenção do PT, segundo ele, é de que a campanha tenha uma participação efetiva da sociedade, dos sindicatos e de parlamentares. Além disso, o PT quer evitar palanques duplos nos Estados, mas caso isso não seja possível a sigla buscará trabalhar “democraticamente” com outros partidos.
Disputa difícil
O presidente nacional do PT reconheceu que a campanha pela reeleição de Dilma será “difícil”, uma vez que a disputa se dará com adversários que têm força na “elite e na imprensa”, avaliou, referindo-se ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao ex-governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB.
Impacto
Questionado sobre o impacto eleitoral de uma suposta ligação do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha com um laboratório do doleiro Alberto Youssef – investigado em operação da Polícia Federal -, Falcão afirmou que não há motivo para retirar Padilha da disputa pelo governo do Estado de São Paulo porque o ex-ministro é “inocente”.
Com informações da Agência Estado

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