Pesquisa indica vitória de presidente

Numa disputa com Eduardo Campos, Dilma Rousseff venceria as eleições com 43,5% dos votos


 

























 
São Paulo. A presidente Dilma Rousseff segue favorita na corrida pelo Palácio do Planalto, segundo pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O levantamento aponta que Dilma, se disputasse a reeleição com o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), venceria já no primeiro turno. De acordo com o estudo, a aprovação do governo petista também subiu 0,9 pontos percentuais, em dois meses, e hoje chega a 39%.
No embate com Eduardo Campos em um primeiro turno, Dilma, conforme a pesquisa, tem 43,5% das intenções de voto. O senador Aécio Neves (PSDB-SP) aparece com 19,3% e o socialista registra 9,5%.

Se a disputa fosse com Marina Silva, haveria chances de segundo turno. No cenário com a ex-ministra, a petista tem 40,6% das intenções de voto, a mais nova filiada do PSB alcança 22,6% e Aécio Neves soma 16,5%. Segundo o levantamento, 20% votariam em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, enquanto 7,8% não sabem ou não responderam.

Segundo a avaliação do instituto MDA, responsável pela pesquisa encomendada pela CNT, o levantamento indica que não há transferência de voto direta entre Marina e Campos. Os dados mostram que a saída de Marina favorece Dilma, que herdaria 7 pontos percentuais dos votos da ex-senadora, enquanto Campos e Aécio teria pontos percentuais cada e outros 5 pontos percentuais seria de brancos e nulos.

Entre os pré-candidatos, Campos é o que tem maior margem para crescer: 28,5% não o conhecem, não sabem quem é ou nunca ouviram falar nele. Em segundo lugar está Aécio, com 14,3% de desconhecimento, seguido de Marina, com 7,6%. A presidente Dilma é a mais conhecida: apenas 0,6% declararam não saber quem ela é.

Cinco meses após as manifestações de rua, a aprovação do governo Dilma Rousseff atingiu 39% dos entrevistados e o desempenho pessoal da presidente chegou a 58,8%, segundo pesquisa da CNT.

Na rodada passada, divulgada em setembro, a aprovação do governo era de 38,1% e a avaliação pessoal do desempenho de Dilma era de 58%. O levantamento foi feito entre os dias 31 de outubro a 4 de novembro.