sábado, 26 de outubro de 2013

Lulinha na UTI

Ex-goleiro, de 64 anos, que passou por Ceará e Fortaleza, está internado com deficiência pulmonar
Campeão pelas duas principais equipes de futebol profissional da nossa Capital, Fortaleza e Ceará, além de ter defendido o time do ABC /RN, onde também conquistou títulos, o ex-atleta Luiz Francisco do Rego, o goleiro Lulinha, encontra-se internado na UTI do Hospital de Messejana.

Lulinha (esq.) foi destaque do futebol cearense na década de 1970, tendo atuado ao lado de outros expoentes do esporte local, como os também goleiros Cícero Capacete (centro) e Procópio (direita) FOTO: DIVULGAÇÃO
"A situação é grave, pois ele está debilitado e entubado devido a uma infecção no pulmão, diagnosticada como pneumonia", informou à reportagem a filha de Lulinha, a jornalista Kézia Diniz, por telefone, na tarde desta sexta-feira.

Aos 64 anos de idade, o ex-jogador que foi ídolo das torcidas tricolor e alvinegra, padece de uma doença crônica, segundo Kézia, "a fibrose intersticial", um mal que compromete a capacidade dos pulmões de Lulinha e que somente pode ser corrigido com a realização de um transplante.

Descoberta

Segundo Kézia, Lulinha está na fila para realizar um transplante no hospital de Messejana. E foi durante a realização dos exames de rotina no hospital, procedimento necessário para quem será submetido a uma cirurgia do transplante, que o médico que o examinava diagnosticou uma infecção, uma pneumonia. Ele imediatamente foi hospitalizado.

"No momento, a situação do Lulinha é estável. A força das nossas orações estão mantendo-o vivo", ressalta a filha. A jornalista completou que estava aguardando informações mais atualizadas do irmão, que no fim da tarde de ontem se encontrava no hospital. E de acordo com a avaliação dos médicos do hospital, que é uma referência em transplantes dessa natureza, essa intervenção deve ser feita num prazo de dois meses, sob pena do ex-jogador não resistir.

O que é

A fibrose pulmonar (doença intersticial pulmonar) é uma condição em que gradualmente o tecido pulmonar, marcadamente os alvéolos pulmonares ("sacos" onde se realizam as trocas de gases nos pulmões), tornam-se substituídos por uma fibrose cicatricial. Daí os alvéolos deixam de funcionar, recebendo o oxigênio e expelindo gás carbônico, levando à perda irreversível na capacidade dos pulmões.

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