Em 15 dias, as mortes por dengue tiveram um aumento de 60% no Estado. Os dados são do último boletim epidemiológico da doença, divulgado dia 2, pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Conforme o documento, a doença já matou 16 pessoas, enquanto no último dia 19, estes registros chegavam a dez.
Conforme dados colhidos em unidades de saúde pelo Estado, até o dia 2, Fortaleza registrou 4.907 casos confirmados de dengue. Apesar dos números, hoje, o Ceará tem uma incidência considerada baixa pelas normas do Ministério da Saúde
Em relação ao crescimento de casos confirmados da doença, este deu uma desacelerada. Isso porque, do dia 26 de julho ao dia 2 de agosto, 736 pessoas adquiriram a doença, o que significou um aumento de 5,4%. De acordo com o último boletim da Sesa, o Ceará já registrou 14.253 pessoas com dengue neste ano.
Já quando comparado os boletins dos dias 12 e 19 de julho, esta variação foi de 11,81% no total de casos confirmados em sete dias, ou seja, 1.362 pessoas foram atingidas pela doença. Destas novas confirmações, 498 pertencem à Capital, no total o Estado tinha 12.885.
Apesar do aumento de mortes, o Estado fechou julho com 422 pessoas contaminadas pela dengue. Um número decrescente em relação aos meses anteriores. Quando, em junho, por exemplo, houveram 2.092 confirmações da doença.
Em julho do ano passado, quando o Estado declarou epidemia, estes quantitativo era de 1.598 pessoas com a doença. Hoje, o Ceará possui uma incidência considerada baixa pelas normas do Ministério da Saúde (MS), um total de 165,62 casos para cada 100 mil habitantes.
Porém, existem 26 municípios com incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. São eles: Barroquinha, Boa Viagem, Brejo Santo, Campos Sales, Canindé, Caridade, Cascavel, Coreaú, Eusébio, Ipaumirim, Itatira, Maracanaú, Mauriti, Mucambo, Ocara, Pacajus, Pacatuba, Palhano, Parambu, Pereiro, Quiterianópoles, Tauá, Trairi, Uruburetama, Uruoca e Varjota.
Epidemia
A incidência nestes municípios, para o Ministério da Saúde é motivo preocupação, tendo em vista que órgão classifica como indicativo de epidemia quando se registra uma incidência de 300 casos por 100 mil habitantes. Porém, fica a critério de cada Estado ou cidade declarar estado epidêmico ou não.
Com relação à Capital, esta possui 4.907 casos confirmados de dengue, isso até o dia 2.
Das seis Secretarias Regionais (SERs) que dividem Fortaleza, a SER VI é a que possui mais pessoas confirmadas com dengue, no caso 1.408.
Dentre os bairros pertencentes a esta Regional, Messejana (204) e Barroso (183) são os que possuem o maior número de pessoas com a doença.
Além disso, bairros como Bom Jardim (196), Mondubim (234) e Canindezinho (165), todos estes na SER V, são os que possuem alto números de casos.
Outra cidade que também possui muitas confirmações da doença é Tauá, com 820 pessoas contaminadas, ou seja, 5,7% do total de casos do Ceará.
Ações de combate
No último dia 31, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou uma blitz integrada de combate à dengue nos bairros Vila Peri e Parangaba.
A ação da Prefeitura tem por objetivo fiscalizar todos os estabelecimentos que apresentem características potenciais para proliferação do mosquito Aedes aegypti e conscientizar a população da importância de se prevenir contra a dengue e assim, diminuir o número de casos da doença na região.
Se a equipe de fiscalização constatar irregularidades, os donos dos estabelecimentos terão um prazo de 15 dias para normalizar a situação. Caso a pessoa persista na infração, poderá será multada.
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