
O lançamento do Registro reunirá representantes dos 32 hospitais e 36 clínicas radiológicas de Fortaleza, participantes da segunda etapa do Programa de Atenção Integral e Integrada ao Acidente Vascular Cerebral no Ceará, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). A segunda etapa do estudo epidemiológico do AVC é realizada em convênio com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, de São Paulo, e financiamento de R$ 1,7 milhão do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde.
Na primeira etapa do estudo, ocorrida de junho de 2009 a maio de 2012, a mortalidade por AVC em Fortaleza foi reduzida em 17%. Já as complicações em consequência da doença registraram queda de 32%. O Programa de Atenção ao AVC abrange as vertentes epidemiológica, assistencial e educativa, tendo iniciado suas ações de vigilância epidemiológica em 2006, com o georreferenciamento de todas as mortes por AVC em Fortaleza.
O estudo hospitalar foi iniciado em 2009 em 19 hospitais da Capital. Identificadas por concentrar mais de 90% das mortes por AVC, essas unidades foram visitadas por uma equipe de seis pesquisadores que realizaram a busca ativa de novos casos, quando identificaram 4.686 registros da doença.
Segunda doença que mais mata no mundo, o AVC é responsável por seis milhões de mortes a cada ano, destaca-se como a principal causa de incapacitação por conta das sequelas que pode provocar. No AVC isquêmico, o mais comum, com 80% dos casos, ocorre a obstrução de um vaso sanguíneo de uma determinada região do cérebro.
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