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Craque da música, o cantor Fagner também mostra intimidade com a bola
nos pés. O cearense, em participação na série "Minha Sede", do "SporTV News",
lembrou o contato estreito com o futebol e relembrou a parceria com
Zico, com quem chegar a gravar uma música ("Batuquê de praia").
- Passei a jogar com o pessoal da bola, com o Zico, meu parceiro, meu
compadre. Treinava em todos os clubes, em Minas, no Grêmio, no
Internacional, e nunca teve problema nenhum. Treinava em São Paulo, no
Rio, em Bangu, no Flamengo, Fluminense. Então minha vida sempre foi
muito ligada ao futebol e, com isso, pude fazer grandes amizades. A bola
sempre foi uma grande companheira, depois veio o violão - lembrou
Fagner.
O cantor foi o convidado para apresentar a cidade de Fortaleza, onde
mora. A capital do Ceará é uma das seis sedes da Copa das Confederações,
que começa no próximo dia 15. A cidade vai receber três partidas da
competição. A primeira será no dia 19, entre Brasil e México. A Espanha
duela com a Nigéria, quatro dias depois. O Castelão ainda será palco de
uma das semifinais, no dia 27.
Para Fagner, o torneio e a Copa do Mundo de 2014 podem ser oportunidades para mudar a cidade de Fortaleza.
- O povo tem que se beneficiar dessas obras, desses investimentos. Acho
que isso é o melhor legado que uma Copa do Mundo pode fazer hoje por
Fortaleza, fazer pelo estado do Ceará. Trazer infraestrutura, qualificar
as pessoas - afirmou o cantor.
Fagner visita bar onde sua carreira como cantor
começou (Foto: Arte SporTV.com)
começou (Foto: Arte SporTV.com)
Nascido em 1949, Fagner vem acompanhando as constantes modificações na
cidade. Mas o romântico músico não vê essa modernização com bons olhos.
Para ele, a capital está sendo descaracterizada e afirma que barulho não
combina com as belezas naturais do local. E tenta, com suas músicas,
manter a boemia característica da cidade.
- Acho que essa nossa beira de praia é linda, uma referência
extraordinária. Fortaleza é um paraíso. Acho que mudou tudo, que cresceu
demais, desordenadamente, é uma cidade totalmente descaracterizada. A
gente fica buscando os lugares para dar uma identidade da turma, porque é
uma cidade muito romântica. Não é cidade de barulho, é uma cidade de
praia, de música romântica, com letra. A qualidade e a preocupação com
isso tudo sempre foram características da gente, dos grandes
compositores. Então a nossa tradição é mais boêmia, mais praieira.
Antes do violão, a bola era grande companheira de Fagner (Foto: Reprodução SporTV)
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