O promotor de Justiça Igor Pinheiro, da comarca de Quixeramobim (206Km
de Fortaleza) , apresentou, ontem, parte dos documentos apreendidos
durante a "Operação Quixeramobim II", que resultou no afastamento, por
180 dias, de 26 gestores daquela cidade, entre eles o prefeito Cirilo
Pimenta, e o vice-prefeito, Paulo de Tarso.
Em entrevista coletiva na sede da PGJ, o promotor de Justiça Igor Pinheiro negou que o MP venha perseguindo a gestão do prefeito Cirilo Pimenta FOTO: J. L. ROSA
O representante no Ministério Público estadual (MPE) concedeu entrevista coletiva acompanhado de oito colegas que participaram das operações.
Pinheiro negou que estivesse
fazendo perseguição política a Cirilo Pimenta e ao secretariado. O
promotor de Justiça lembrou que Pimenta foi prefeito de Quixeramobim por
dois mandatos e o sucessor dele, Edmilson Cruz, também passou oito anos
à frente do poder naquela cidade, sendo que as contas das
administrações têm histórico de reprovação no Tribunal de Contas dos
Municípios (TCM).Em entrevista coletiva na sede da PGJ, o promotor de Justiça Igor Pinheiro negou que o MP venha perseguindo a gestão do prefeito Cirilo Pimenta FOTO: J. L. ROSA
O representante no Ministério Público estadual (MPE) concedeu entrevista coletiva acompanhado de oito colegas que participaram das operações.
A mais recente operação, desencadeada no dia 21 de março, detectou, segundo o MP, vários documentos que comprovam fraudes na licitações. Imagens mostram documentos de licitação datados em janeiro e fevereiro deste ano, mas que, no dia 21 de março, ainda estavam sem assinaturas.
A exibição dos documentos, segundo o representante do Ministério Público, teve autorização do Poder Judiciário. Ígor Pinheiro ressaltou que está na comarca de Quixeramobim, há pouco mais de dois meses e não teria como fazer inimigos políticos. "Os documentos mostram que não existe perseguição. Nos baseamos em fatos concretos".
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